Há um silêncio lá fora...
Somente tu e eu...
Cortando com a navalha do amor as palavras que não querem calar...
Ô doce sangrar no cálice sagrado do gozo atemporal...
Reunidos em fim, tu e eu, sob a lua minguante suspensa na atra tela da noite...
Pode-se ouvir o ruído das águas interiores, as marés que nos agitam...
Os vulcões em frenética ebulição, jorrando devaneios ardentes pelas encostas...
Essa noite é de gala, para tu e eu...
Veja, meu bem, como o Universo conspira essa noite
Conspira fadas e elfos, unicórnios...mitos...
Mitos sem fim.
© Jean-Pierre Barakat, 05.08.2008
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