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Artigos-->25. SOB FOGO CERRADO — AMPARO -- 14/11/2002 - 07:29 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Jamais se entreguem ao desânimo. Sempre que tiverem diante de si situações aflitivas, pensem em que não serão os primeiros a defrontar-se com os sacrifícios que lhes acarretam as cruzes que têm de carregar para poderem superar os percalços que se lhes antepõem, para o progredir incessante, que é a meta de todos nós. Mais tarde, terão, por certo, que se deparar, quer queiram ou não, com outros empecilhos que lhes serão colocados pelos amigos da espiritualidade, para testarem os aprendizados que vêm fazendo em sua jornada. Nunca terão sossego, se é isso que os preocupa, pois toda luta será ganha no campo de batalha, embora saibamos que os bastidores políticos, ou seja, todo o aparato de conhecimentos doutrinários que puderem conseguir através de seus estudos, também contam e são muito importantes para que se fixem em posições estratégicas diante de seus adversários, os quais, por sua vez, não descuram nos preparativos próprios da beligerância.



Mais tarde, quando se mostrarem armados de mais poderosos meios de combate, aí terão oportunidade de enfrentar oponentes cada vez mais fortes e dignos de embates mais envolventes e mais promissores, no sentido de oferecerem espólios mais valiosos, para usufruírem em benefício de sua progressão rumo à casa do Senhor. Por ora, contentem-se em manusear tão-somente armas de pequeno poderio, na destruição dos “grandes” males que os afligem. De nada adiantará exterminar pequenos inimigos com armas potentes, cujo manejo é de todo desconhecido por vocês mesmos, que têm ainda pequeno conhecimento das artes marciais. Mas tais embates são necessários para que se habituem a combater, pois a luta jamais cessará; antes, sempre recrudescerá e se ampliará, modificando-se a cada batalha vencida, porque os inimigos são poderosos e nossas forças necessitam conjugar-se, para que possamos, em conjunto, desfechar ataque mais abrangente, que venha a surpreender as posições adversárias, derrotando a quantos inimigos se antepuserem a nós.



As nossas armas são inexpressivas, mas temos sido municiados por aparato logístico de inexcedível poder de fogo, pois é dos arsenais do Senhor que sai a munição com que podemos carregar as nossas armas. E essa munição não falta nunca, pois a sua manufatura e o seu “desenvolvimento tecnológico” são providenciados junto às fábricas que se instalaram para tal efeito nos campos da retaguarda, em que se situam os nossos engenheiros bélicos da maior perseverança.



Nos entreveros com a maldade, devemos utilizar tática de fulminante poder de fogo: a prece. É arma que atinge seus alvos a distância, sem errar por nenhum milímetro, tal é sua precisão e sua potência. A prece é arma pequena, portátil, recarregável e aprovada por todos quantos tiveram a oportunidade de testá-la em quaisquer situações de combate. Serve também como campo de força, pois estabelece defesa intransponível para quantos estejam a assediá-los com seus batalhões de má catadura, entre os quais se podem destacar os facínoras que usam torpedear-nos com suas bombas de medo, os infiltradores que preferem envenenar-nos com suas sugestões de ganhos fáceis e de vinganças, os que se mantêm a distância, com sua artilharia pesada, descarregando sobre nós os obuses da criminalidade e da libertinagem.



Ainda agora, vocês estavam tentados a rejeitar o nosso texto como inconveniente pelas imagens que estamos usando. Não é fácil redigir mensagem que consiga convencer os leitores de que tudo o que ele tem de fazer será realizado sob chuva de ameaçadoras bombas incendiárias, precisando ficar claro para ele que tem de se defender dos ataques de inimigos que não conhece, se quiser realizar os seus desígnios maiores. Quando nós desejamos a todos que fiquem na paz do Senhor, é porque temos consciência exata do muito de atribulações que estão a aguardar a todos. Nosso desejo, então, se revela útil, no sentido de trazer segurança e equilíbrio emocional, sem os quais qualquer soldado vai ficar moralmente abatido. No entanto, para ele — e isso ele sabe bem — o natural da vida é a batalha, já que foi treinado durante muitas e muitas encarnações. Sendo assim, para que se consigam patentes de maior valor, junto aos espíritos em comando, é preciso distinguir-se nas batalhas, através de atos de bravura e heroísmo.



Salvem-se, irmãos, e pautem seu procedimento, enquanto estiverem engajados, através de disciplina militar prestante, que vocês poderão encontrar nos manuais da armada do Senhor. E quando estiverem a ponto de receber as condecorações por seus atos de bravura, de arrojo e de competência, na dissolução dos exércitos inimigos, aí se lembrarão do tempo em que mourejavam para encontrar os primeiros recursos no litígio que se iniciava e poderão verificar o quanto progrediram, porque estiveram atentos aos chamamentos do comandante em chefe, Nosso Senhor Jesus Cristo.



Jamais deponham as armas bem como jamais se arrisquem a combates solitários, ousando penetrações pela terra de ninguém, sem que à retaguarda estejam amparados por plano de combate meticuloso e orientado pelos comandantes, que têm visão mais ampla do campo de batalha. Armem-se com as armas da benquerença e do amor, que estarão aptos a enfrentar os mais duros e penosos embates, quer em guerrilhas e emboscadas, quer em campo aberto.



Até mais ver, irmãozinho. Fique atento para o seu alistamento, Boa sorte!







COMENTÁRIO — MANUEL



Mais um texto de irmão iniciante, inexperiente, mas cheio de vontade de acertar. Daremos a ele nota elevada, embora sua preocupação em manter acesa a imagem que adotou e em estendê-la indefinidamente, para que todo o texto ficasse coerente com um só princípio, fizesse com que a transmissão ficasse prejudicada, pois não se deve levar o médium a atitudes de rebeldia, ao escrever palavras que não condizem, na realidade, com as figuras amorosas e de muita paz que devem constituir o “leitmotiv” para a organização do texto.



Está claro que, aos poucos, iremos influenciando no procedimento de todos, no sentido de atenuar o entusiasmo com o estilo, na busca de consagrarmo-nos tão-somente ao valor intrínseco da mensagem. A nossa teoria é suficiente para que os nossos textos fiquem claros, não cientificamente elaborados, mas com muita fé em que consigam levar aos encarnados notícias do campo moral e religioso, suficientes para preencherem os vazios que as péssimas formações religiosas estão disseminando pelo mundo. O nosso trabalho, portanto, visa, muito mais, a atingir o intelecto e o coração, através do conhecimento em si do que através de qualquer influenciação que possa advir do estilo acabado ou apurado de textos que se preocupem mais com a forma do que com o conteúdo. Desse modo, vamos atribuir nota baixa para o texto no que tem de formal e nota média pelo conteúdo, o qual não ficou formulado com muita clareza para mentalidades não acostumadas com a linguagem militar, como, de resto, é o caso do médium e mesmo do emissor. De qualquer forma, entretanto, devemos louvar o esforço de ambos, que procuraram realizar trabalho de mérito no campo da mediunidade e da psicografia. Como estamos todos “em caminho”, não é de desesperar.



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