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Artigos-->Quer mais provas da estupidez humana? -- 14/11/2002 - 02:14 ( Andre Luis Aquino) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
As pessoas não percebem que estamos vivendo numa época de estrema estupidez humana, de um lado a tecnologia avançada, os carros modernos, os computadores, a internet e os celulares e de outro o aumento da violência e da barbárie humana.

Os crimes em que pessoas comuns, aparentemente acima de qualquer suspeita, matam parentes durante acessos de fúria são especialmente chocantes pela frieza com que são executados e pela "inocência" das vítimas.

Um desses casos ocorreu em 1987, no Jabaquara, zona sul da capital. Roberto Peukert Valente, então com 18 anos, matou a tiros e golpes de faca os pais e os três irmãos. Tudo porque sua mãe, Karen Kláudia, de 42 anos, pediu que ele abaixasse o volume do rádio.

Roberto pegou o revólver do pai, o desenhista-projetista Mário Agostinho Valente, de 46 anos, e deu um tiro no peito da mãe, que dormia. Mário acordou e também foi atingido. Os irmãos de 17, 18 e 8 anos foram mortos da mesma maneira.

Como os pais continuaram vivos, o assassino foi até a cozinha, pegou uma faca de serra e um facão. Deu três golpes no abdome de Karen e 11 no pescoço de Valente. O adolescente arrastou os cinco corpos pela casa. Colocou-os no carro da família e dirigiu até uma rua perto do Cemitério de Congonhas, onde abandonou o veículo.

Sete anos depois, em Santos, a estudante de direito Andréia Gomes Pereira do Amaral, então com 20 anos, confessou ter matado os pais com a ajuda do namorado, D. , de 17 anos. A universitária dopou a mãe com Diazepan. O garoto entrou na casa à noite e ficou escondido debaixo da cama da namorada.

Por volta da meia-noite, ele entrou no quarto do casal e matou o pai de Andréia, o comerciante Antônio da Silva Amaral, de 53 anos, com 30 facadas - 15 delas no pescoço.

A grande quantidade de sangue esparramada pelo quarto fez com que os assassinos resolvessem livrar-se também da mãe da estudante, Deolinda Gomes Pereira, de 42 anos. Primeiro, o menor tentou estrangular a vítima. Como ela demorou a morrer, ele resolveu cortar-lhe o pescoço. Os corpos foram levados para o banheiro da casa, cortados com um serrote, postos em sacos de lixo e enterrados às margens da ponte ferroviária do Rio Casqueiro.

No mesmo ano, 1994, em São José dos Campos, outro crime semelhante. Gustavo Pissardo, de 22 anos, confessou ter matado a tiros os pais, a irmã e os avós. Os corpos ficaram apodrecendo dentro das casas, enquanto o estudante se divertia em praias do litoral norte. Quando voltou de viagem, mostrou-se chocado com os assassinatos, como se tivessem sido cometidos por bandidos.

Foi ao enterro da família abalado, chorando. No dia seguinte, confessou o crime.

Passional - Em feveireiro de 1997, também em São José dos Campos, o subtenente reformado da Aeronáutica Mário Nakano, de 49 anos, matou a tiros a mulher e os três filhos. Vinte minutos depois, suicidou-se com um tiro na boca. A cadela da família, Suzi, também foi executada por Nakano, com uma paulada na cabeça.

No mesmo ano, na zona norte da capital, revoltado com a separação, o técnico em eletrônica Jorge Antônio Claro, de 34 anos, matou, com uma faca de 12 centímetros, sua ex-mulher Railda Vieira de Souza, de 33 anos, o filho Josenor Luart de Souza Claro, de 5, e a filha Joseane Souza Claro, de 2.

Railda foi golpeada no pescoço e as duas crianças, no abdome. Depois, Claro voltou para sua casa, na mesma rua, e tentou matar-se, com um corte no pescoço e dois nos braços, sem sucesso. Os vizinhos chamaram a polícia. Na época, ele declarou: "Foi uma força superior, não consegui controlar."

No ano passado, o lavrador Adão Rocha Ferreira, de 48 anos, matou cinco dos seus sete filhos, em Ladainha, no norte de Minas Gerais, e fugiu. As mortes foram causadas por envenenamento e os corpos foram encontrados em avançado estado de decomposição.

O lavrador havia desaparecido com as cinco crianças depois de uma discussão com as duas filhas mais velhas - de 15 anos e de 17 - e a mulher, Josefina.

Ferreira atacou as duas adolescentes com golpes de machado, mas elas conseguiram escapar e procurar ajuda. Assustada, Josefina fugiu para a casa de parentes. Os corpos das crianças foram encontrados num matagal.

Há seis meses, o empresário Edgar von Rohden, de 49 anos, matou a tiros a mulher, Karina, de 47, os filhos, Marina, de 15, e Roberto, de 16, e depois se matou, no sítio onde a família morava em São Lourenço da Serra, Grande São Paulo. Motivo: dificuldades financeiras.

Depois de tudo isso me diz se o amor no coração e fé em Deus não evitariam todas essas coisas horríveis, de nada adianta sermos, ricos, inteligentes, intelectuais e bonitos, se não tivermos amor a vida e respeito as pessoas nada seremos.



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