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Artigos-->Outros crimes bárbaros -- 14/11/2002 - 02:01 ( Andre Luis Aquino) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
De tempos em tempos crimes como esse que testemunhamos como meros espectadores, o caso da garota Suzane Richthofen infelizmente acontecem no Brasil e no mundo.

O termo “bárbaro” nos remete aos povos bárbaros da idade média, durante muito tempo àqueles que não se entregavam as grandes potências mundiais foram rotulados bárbaros. Já na Roma antiga, as civilizações que não aceitaram serem anexadas aos territórios dos césares foram discriminadas, mais tarde até subjugadas. Durante o medievo, porém, grupos "bárbaros" levaram o terror para a Europa, as inscrições afirmam que eles não respeitavam nem o lugar puro e santo do templo. Muitos mosteiros foram saqueados e incendiados, homens santos e grandes governantes foram aniquilados sob a máquina letal que era o exército Viking.

Em linguagem coloquial às vezes nos referimos a algo bom com o termo “isso é bárbaro’, querendo dizer que algo é bom, mas não é nesse sentido que estou me referindo, nos dicionários a palavra bárbaro significa: adjetivo, sem civilização;rude;inculto; grosseiro, desumano.

A seguir veja outros crimes bárbaros:

Marília, interior de São Paulo, 1996. Estudante de medicina mata os pais adotivos com ajuda de amigos. Como no crime do Brooklin, luvas cirúrgicas para evitar impressões digitais. E mais uma semelhança: um namoro que os pais não aceitavam.



Pais dominadores ou super protetores? Para os psiquiatras, se a noção de limite não aparece cedo, a criança chega à adolescência achando que pode tudo. Não sabe lidar com frustração. Pensa que pode eliminar qualquer obstáculo que atrapalhe seus objetivos. Em alguns casos, até mesmo os próprios pais.



“O filho acaba se sentindo como se fosse o dono do mundo”, diz Yçami Tiba, psiquiatra. “É claro que isso não explica a violência, a barbárie absurda. Acho que não existe motivo pra matar ninguém, muito menos os pais”, aponta Roseli Sayão, psicóloga.

Como em Santos, em 1994. Andrea também teve a ajuda do namorado pra matar os pais. Queria liberdade e dinheiro. Ficou sem os dois. Para os psicólogos, não há justificativa para os crimes. Mas há alguma coisa pra ser aprendida com tudo isso.



Como entender toda essa frieza? Seriam as drogas?



Choro no enterro... Confissão para a polícia. Com Gustavo, 8 anos atrás, foi a mesma coisa. O estudante de classe média matou os pais, a mãe e a irmã em São José dos Campos. Viajou para Campinas e eliminou também os avós. Nunca tinha usado drogas. Como no crime do Brooklin, fica a pergunta: trauma familiar? Doença? Existe alguma maneira de se evitar essas tragédias?

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