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Poesias-->BANQUETE -- 03/08/2008 - 20:34 (JOSE GERALDO MOREIRA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
BANQUETE



São coisas que acabam no tempo

Enquanto espero algo finda

jarros derramam água límpida

o barco vai, velas ao vento.



Todas as coisas são findas

os tolos na falta de tempo

os belos lamentam momentos

as horas, indiana descida.



Os meninos quase caem da janela

as moças debruçam os seios

os velhos seguram os queixos

os mortos nem ligam à luz de vela



Tudo tem seu tempo

Algo segue sem rumo?

Quem me dera ser tudo

para nada ter, sereno



Amemos nossas poucas horas

que não esperam por nós

Marcham levantando pó

primeiro poucas, depois, hordas



Ajuntam-se familiarmente

discutem acaloradamente

a mesa posta de gente

iguarias que levam ao dente



Amanhã eu quero ser feliz

Mas o dia acaba, a hora passa

eu fico triste, sem graça

esquecendo sempre de mim



É quando algo é derrubado

copo cheio que derrama

olhar doído de quem clama

pedindo para ser perdoado



Elas se esbaldam nas iguarias

deliciando-se com os manjares

que lhes ofertamos nos pesares

quando não fomos felizes,um dia.



010808

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