P’ra que eu me perca de amor em teus braços
O que maninha, minha doce irmanzinha,
Devo eu fazer em minha vida?
Sonhar talvez, apenas sonhar,
Com teus braços de anjo a me abraçarem ternos,
E qual um menino em teu colo eterno
Tua boca doce docemente beijar...
Ah, Deusa de minha ilusão,
E única,
És única em minha ânsia muda
De querer não sei o quê, não sei.;
De ter não sei como, e tanto...
Não sei como ir de aqui além
Além de sonhar, e sonhar, e quanto.
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