Li, com interesse, todos os capítulos da história(ou estória?)policial divulgada aqui na Usina, sob o título Herança Maldita.
E, agora, recordo-a (a história ou estória),a propósito da Tragédia do Brooklin Paulista - a qual comprova que "a realidade supera a fantasia"-, em que a universitária de Direito Suzane Louise Richthofen, com o namorado Daniel e o irmão deste, Cristian Cravinhos, mataram, premeditada e cruelmente os pais da moça, o arquiteto Manfred e a médica psiquiátra Marísia Richthofen.
Então, imagino: se o Daniel namorasse outra moça que não a Suzane, mas, também loura, bonita, universitária, mas, de origem mais humilde (sem os bens dos Richthofen); e que os pais se opusessem, também, ao romance, ele (Daniel), teria tido a mesma atitude, em concordância com sua amada e participação do irmão, de eliminar seus pais?
Embora tratando de uma hipótese, pelo senso comum, a resposta é negativa: NÃO, ele não iria se arriscar por pouco ou quase nada!
Já sob o aspecto do castigo, não obstante o crime ter sido cometido por um verdadeiro bando ou quadrilha, de maneira perversa, sem darem oportunidade de defesa às vítimas; de forma premeditada e por motivo torpe, entendo que, por mais hediondo que seja o delito, não há que se cogitar sequer da adoção da pena de morte, no Brasil, mormente pela possibilidade do erro judiciário, que, uma vez descoberto, o inocente já morreu, como no caso Dreyfus(na França); Nicola Sacco e Bartolomeu Vanzetti(nos USA); Mota Coqueiro, no Brasil, etc.
Sou de opinião que os matadores do casal Richthofen serão levados ao Tribunal do Júri e, cada um, será condenado há mais de trinta anos de cadeia, devido às agravantes dos crimes cometidos. Quem viver verá! |