Certas vezes dá-lhe para ser uma benévola célula entrosada com os laços de sangue...e póe-se a observar a "moldura humana", como dizia o relatador/comentador da Rádio, Cristovão Colombo( sem ser aquele meio espanhol de quem todos sabem a sua história) ficando boquiaberta com tanta analepse no desenvolvimento da sabedoria!Encontra sempre diferenças e se se prepara para alguns incidentes, logo terá de encontrar novas estratégias, porque o mal jorra por outro oríficio.Desorientam-na...e póem-lhe dores de cabeça NO ( nunca observadas).Dá-lhe impressão que se divertem a inventar mesquinharias e acrobacias (para si, picarescas) durante os dias e dias que levam de ressabiamento!Se não fosse o momento tão solene a que assístiam, ela chocaria as catrapiolhas com os versos eróticos de Manuel Maria Barbosa du Bocage!!!Pelo menos, fá-las-ia acordar as hormonitas semi pinchonas, pensou ela!
Pois não é que a Catrapiolha, que tinha jurado a pés juntos martelar, incendiar até, a prendita de Natal do afilhado, proferindo injúrias e sacrilégios, apareceu, tipo anjo da Purificação com a prenda para o Matemático menino e deu-lha com muita amizade?Ela ficou"abananada"com a radicalíssima performance, mas calou-se, pois, gosta sempre de ver momentos de reconcialiação!Sabe sempre bem ao ego!Ou é dela, ou o tempo passa muito rápido e ela não acompanha os folhetins, daí, provavelmente ter perdido o fio à meada, para não lhes dizer de Chapa que é tudo um bando de hipócritas....Como se não bastasse, foi vê-los muito íntimos a conversar, com carinho e grande amizade!A princípio julgou que era ela que tinha ciúmes de tanta harmonia, mas depois percebeu, pelas abordagens agressivas da Catrapiolha à sua pessoa, que era o inverso.Thanks God, pois não se revia nessas historietas de invejas e ciúmes medíocres...arrepiam-na, naturalmente!
Beijinhos, beijinhos,Bom Carnaval, que ninguém leva a mal...e ela também não, só observou que nisto de emoções mais vale estar calado e deixar rolar e nunca mais envolver-se( no sentido de dar razão a uma em detrimento de outra) em raivices ressabiadas entre catrapiolhas, pois no final a trampa cai na sua mão e apesar de muita água e sabão rosa é sempre aborrecido ficar com ela assim tão à mostrinha...sendo um ultraje à sua massinha cinza!
Aqui vai o Epitáfio que Bocage pretendia lhe escrevessem na sua "última morada"...isto, para aliviar um pouco o stress à nossa personagem e a quem leia esta crónica, porque rir descontrai...
"Aqui dorme, Bocage o putanheiro;
passou a vida folgada, e milagrosa;
Comeu, bebeu, fodeu sem ter dinheiro"
Elvira:) |