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Poesias-->POEMA À TARDINHA -- 25/07/2008 - 15:58 (Walter da Silva) |
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POEMA À TARDINHA
Nem o pravda, nem o soviet
supremo, imperioso e detraqué
encamparão tua imagem feminina
ou confiscarão teu nome de mulher
E ainda espero com o apagar
da tarde que esmaece lentamente
escrever com últimas luzes da sexta
no firmamento, tal que ele resista
Às intempéries deste julho úmido
e aos percalços de minha existência
ou ao derradeiro gole deste malte
que um grupo de escoceses cometera
Quero apenas que saibas, resoluta
mais do que o maestro decidido
ainda mais invective a batuta
como eu que sobremodo dou sentido
A teu nome condessa Katarina
vinda de algum espaço conhecido
um ser ingente, talvez uma menina
num quadro de Monet, impertencido.
walter silva
camarajibe, pe
25 de julho de 2008
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