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Poesias-->Atrás das vidraças -- 28/02/2001 - 00:44 (Elma Soares) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Atrás das vidraças,

foi que vi teus olhos negros.

Negros como as asas da graúna.

Atrás das vidraças foi que vi

teus cabelos negros.

como a noite sem luar.

Atrás das vidraças

foi que vi tua boca doce, tão doce

que pensei em te beijar.



Atrás das vidraças,

foi que vi tudo isso.

Por trás das vidraças

foi que comecei a te amar.

Sem conhecer-te,

sem saber quem eras, no entanto

já te amava, já contigo sonhava.



Sonhava sonhos de amor,

em que so nós aparecíamos,

juntinhos como pássaros no inverno.

Carinhosos como em lua de mel,

felizes, felizes como os anjos no céu.



E nestes sonhos que eram so nossos

eu te beijava amor.

Te dizia palavras belas,

murmurava-te belas canções.

E tu?

Tu me olhavas como que extasiado...

Por quê?

Talvez pela grandeza do nosso amor?

Talvez...

Talvez pela pureza de meus olhos?

Quem sabe...

Talvez pela candura de meus lábios?

Sim, porque não?

Talvez por tudo isso ou mais.

Porque não era so eu que te amava

tu também me amavas e não menos que eu.

Nestes sonhos

era como se estivéssemos no paraíso.

Mas era tão curto...

Logo amanhecia...

A lua no céu já não se via.

Já se tinha posto.

E com ela o meu sonho,

o meu sonho de amor,

o meu sonho impossível.





Pois na realidade tu não me amas.

Ou melhor, nem sabes que existo.

Talvez algum dia venhas a saber.

E eu que tanto te amo,

por ti não irei mais sofrer.





E por detrás das vidraças,

morre um amor, que na realidade

nem nasceu.

Que viveu nos sonhos

e que nos sonhos morreu.
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