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Artigos-->O caso Suzane. -- 13/11/2002 - 00:18 (Darlana Ribeiro Godoi) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A pena de morte é a manifestação máxima da burrice humana. na china matam-se cerca de 600 traficantes por mês em estádios lotados...o tráfico acabou? nos estados unidos a pena de morte existe... lá se praticam os mais absurdos crimes da humanidade. a nação americana é perversa, é má. se a pena de morte trouxesse a paz social, ela seria válida. a jovem que assassinou seus pais, ou ajudou a assassina-los, é produto da disfunção social gerada pelo grande projeto de se deter a riqueza nas mãos de poucos em desfavor de muitos. a violência é reflexo cultural e não vocacional. a mãe era uma conceituada psiquiatra. será que vivia para seus filhos ou para seus pacientes? será que brincou de boneca com a filha ou contratou babás para afaga-la? será que seus cursos no exterior não a afastaram de casa o bastante para que sua filha não a visse como o ser mais importante de sua vida? será que o sucesso de seu pai, que tanto se orgulhava da casa, não apagou a possibilidade de se orgulhar dos filhos? será que o filho sobrevivente tem uma cabeça ajustada? será que só não participou da chacina porque sua irmão agiu independentemente? conheço pais que conhecem a frança; mandaram seus filhos para estudar nos estados unidos; na Inglaterra; conhecem o mundo inteiro; mas com certeza nunca perderam a chance de conhecer a cama dos seus filhos, oferece-los o beijo noturno, o papo amigo, a brincadeira da noite. ser bom pai não é oferecer dinheiro, carro, boa faculdade, enfim, dar mordomias. ser pai, ser mãe, é existir diariamente na vida dos seus filhos. não creio que a família fosse tão feliz assim. talvez os conceitos de independência de todos, não tenha sido o melhor para a adolescente... crucifica-la pura e simplesmente, sem reflexão maior, é burrice pura...ausência de inteligência...Matar...Matar...Matar, em nome da paz? Só Israel e Estados Unidos fazem isso...

Acredito piamente que o ser humano não nasce com qualquer tipo de dispositivo que o leve, sob qualquer circunstancia a cometer algum tipo de crime contra seu proprio pai ou mãe.Portanto algum fator alheio a personalidade deste individuo e que portanto não é de natureza normal ,leva este cidadão a prática de fato, tão cruel.É obvio que estas pessoas devem ser punidas por cometerem tal barbárie mais de forma alguma com a pena de morte pois ao matarmos este tipo de criminoso estaremos eliminando a unica fonte que temos para estudar o que leva, tal individuo a cometer este crime tão repugnante aos olhos da sociedade. Por não ser normal tal conduta ,creio que a solução para crimes como estes estão mais nas mãos da ciencia, da medicina do que da propia justiça. No passado matavamos pessoas portadoras de epilepsia, por não termos conhecimento de tal doença e por acharmos que estas pessoas eram noscivas a sociedade, com o tempo a medicina evoluiu e percebemos que pessoas portadoras deste mal e de outros distúrbios da mente eram merecedoras de tratamento e de serem objeto de estudos e não da morte em consequencia de nossa total ignorancia com relação a este assunto. No caso em questão me causa profunda dúvida quando vejo que até mesmo o irmão da acusada dias após a morte de seus pais comemorava tranquilamente com sua irmã um aniversário a beira da piscina. porque tanta indiferença dos dois filhos com relação a morte dos pais ? Que tipo de criança age assim com relação a morte de qualquer parente ? Que tipo de infancia e de tratamento tiveram estas duas crianças? Não quero de forma alguma justificar crime tão hediondo, mais com absoluta certeza algum disturbio de comportamente afetou esta adolecente sabe-se deus qual a origem de tal conduta que com certeza não é normal e tem sim sua origem em algum distirbio mental ainda não conhecido. Vamos punir esta jovem, mas não com a morte pois com certeza assim fazendo perderiamos a chance de conhecer um pouco mais a mente destes psicopatas e ai sim acharmos a solução para tal problema

O crime absurdo dessa jovem, emanou de um " apagamento" do seu racional, provocado pela paixão bandida; pela ausência de emoção. Diante dessa ausência de emoções e dificuldades, a jovem em pauta aproximou-se dos dois facínoras, por um deles se apaixonou e a necessidade da liberdade absoluta, gerou no âmago da menina, uma necessidade de liberdade, conquistada por declaração de guerra mortal a quem lhe restringia existir livremente, no conceito de liberdade em que vivia seu namorado. Observamos que o pai do namorado dela, homem debochado e irônico, possivelmente agora sentado na sua trágica realidade, é o mentor indireto da personalidade bandida de seus filhos. A jovem foi vítima de seus sonhos, que explodiram num momento raro de " inlucidez" , cujo resultado foi uma vitória momentânea contra seus principais inimigos que impediam sua liberdade. O crime é terrivel, mas como estudioso das penas e dos criminosos, posso afirmar que o cotidiano atual é este. Posso, ainda, afirmar que de 70 a 80% dos nossos jovens, são alienados por culpa, em princípio, dos próprios pais, que os impede de viverem integrados na condição de humanos, para se tornarem ROBOTS da cibernética, do sucesso financeiros, da fortuna, da vida sem problemas. Se essa jovem tivesse vivido dificuldades por alguns momentos de sua vida, seus valores seriam outros. Falta a nós, pais, observarmos que nossos filhos não podem ser conduzidos ao sucesso por nós, mas especialmente e obrigatoriamente por si próprio. Um pai que direciona o destino de seus filhos, num momento poderá te-los contra si próprio. Por vezes envolvendo-se com drogas; ora com rebeldias; ora com culto absurdo ao corpo; ora com a capacidade de extermínio absurda. Eu resgataria a menina para um mundo real e a retiraria do mundo virtual. A experiência de matar os pais, já é uma pena extremamente grande, que a fara curvada sob o peso do arrependimento. A humanidade evoluiu demais nos últimos cinquenta anos, mas mantém a punição aos transgressores das regras que normatizam as relações humanas, da mesma forma que se punia na idade média...Precisamos acordar para a realidade ... Eduquemos os pais, para que possamos investir na paz da familia. Uma família que é exterminada pela filha, não pode ser vista como ajustada. Talvez por amor, o pai e a mãe foram vítimas de seus próprios atos de formação do carter dos filhos, em especial da jovem assassina...A humanidade precisa formar-se com
Deus, única trilha para bem. Os ensinamentos cristãos são fortes demais e os únicos capazes de fazer com que o homem regre-se ao invés de ser regrado.... É a realidade!!! Um pai zeloso demais, que impede seu filho de viver sua própria vida, é um ópio mortal...

Matar os pais é uma coisa absurda, sem dúvida! Mas incendiar um índio que dorme na parada de ônibus, pode? Espancar até a morte um jovem na saída de uma festa com golpes aprendidos em caras academias, pode? Agredir professores na sala de aula ou nas imediações da escola,pode? Furar a fila onde pessoas esperam atendimento, passar com sinal fechado, sonegar os impostos, pode? Tudo que referi acima configura desrespeito à sociedade e não começou hoje.A mudança de comportamento das pessoas em geral vem num crescendo e para pior, sempre para pior! A família está ausente, o excesso de confiança dos pais nos filhos é fonte de muitos problemas na escola, nos clubes, nas festas, nos shows, nas residências, no trabalho, nas esquinas. Está provado que não acontece somente nas camadas mais pobres onde as condições de vida são muito precárias. Acontece com muita freqüência nas camadas mais favorecidas da sociedade, porém,somente vem a público quando morre alguém conhecido. A geração reprimida pelos pais quis mostrar-se liberal e compreensiva com os filhos. Não reprimir, não limitar, nunca frustrar! Acabou sendo a fórmula mais eficiente de criar monstros. Esta moça era filha de uma psicóloga! É razoável supor que foi criada tendo tudo de bom e sem qualquer maior dificuldade. Era bonita, rica, inteligente, com carro próprio, estudante universitária e matou os pais sem pestanejar. Os policiais disseram que ela queria saber quando poderia vender a casa! Ela também festejou seus 19 anos com uma festa para os amigos dias depois da morte dos pais! É duro. Sou uma defensora da vida e da liberdade. Confesso, entretanto, que minhas convicções ficam abaladas numa hora destas...

Os especialistas em mente humana devem estar revendo seus conceitos.

Acho que toda a humanidade é um pouco responsável, por esses desatinos, na medida em que nos vemos no direito e alimentar a violência, o ódio, a vingança, e nos esquecemos da compaixão. Essa garota, não pode ser uma pessoa feliz... Só isso já é o suficiente para que tenhamos compaixão...Dinheiro, status, educacão, coisas que o dinheiro pode comprar não é passaporte para a felicidade de ninguém. Não somos ninguém para julgarmos seus pais, não podemos julgá-la( devemos fazê-la pagar pelo ato), mas não como punicão, mas como uma maneira de conscientizá-la ( matá-la não a faria aprender nada) e como foi dito aí em cima, rezar para que a formação que damos aos nossos filhos, dê certo, por que ninguém tem garantia de nada, filho não vem com manual de instruÇào, e todo mundo faz o que acredita que seja certo... Ninguém dá o que não tem...Uma vez um professor meu da faculdade, que também era delegado, e posteriormente juiz, disse-me: "olha não é porque é seu filho, ou é meu filho, que vão ser perfeitos, maravilhosos... Já vi muito filho de gente boa debandando para a bandidagem, e já vi muito filho de gente ruim sair bom cidadãos. Atire a primeira pedra quem não tem pecado. Já vi gente no auge do desespero, direcionar a violência para si próprio e tirar a própria vida, já vi gente boa num acesso de loucura quase matar muita gente e nunca mais se lembrar disso" Então eu penso que a melhor punicão é a própria consciencia. Deixe-a viver para pensar no que fez, e isso já será o próprio inferno

Precisamos amar nossos filhos e filhas Comungo da preocupação coletiva em relação às distorções comportamentais que atingem em cheio a juventude como um todo e a brasileira em particular. É complicado encontrar uma resposta que explique a razão pela qual uma bela garota, de 19 anos, com uma vida inteira pela frente, nascida e criada em berço de ouro, tenha lançado mão da mais selvagem e cruel expressão do comportamento humano. Com o agravante de que seus pais foram as vítimas de crime tão brutal. Pais matam filhos e filhos matam pais desde que o mundo é mundo. As estatísticas são reforçadas sempre que fato do gênero ocorre. Mas o que devemos discutir é o que deve ser feito para evitar esse tipo de situação. O tema do baixo nível de tolerância às frutações da garotada que está na faixa etária entre os 16 e 25 anos pode ser o aspecto principal de tal fenômeno. A psicóloga Rosely Saião tem razão. Se Suzane fosse uma moça com um mínimo de coerência e princípios de liberdade, ao invés de acabar com vida dos país, e passar a juventude atrás das grades, teria saído de casa para viver com quem bem entendesse, mandaria às favas o carro do ano, a mesada gorda e a anuidade da instituição de ensino superior, para desfrutar do amor bandido num quarto-sala do Baixo Glicério. Teria é claro que saculejar no metrô, se acotovelar nos ônibus ou trens, em busca de uns trocados como tantas garotas da classe média o fizeram, nos, anos 70 e 80, para se libertarem da repressão familiar. No entanto, não dá prá generalizar. No crime do Brooklin paulista há a manifestação natural de três sujeitos psicopatas, que planejaram o ato criminoso com meses de antecedência. Calcularam em detalhes a instrumentalização do delito e a logística do processo, inclusive com um conhecimento privilegiado de medicina legal, como artimanha para descontituir provas e eliminar o que em criminologia se denomina corpo-de-delito. Suzane é mais um triste episódio das páginas policiais, dos registros da criminalidade e sugere a pais, mães e responsáveis que prestem mais atenção em seus filhos e filhas. Dinheiro não substitui o afeto, a atenção, a troca de experiência cognitiva. É preciso fazer da paternidade uma atividade prazeiroza de troca de experiências e informações. As crianças não podem ir à escola se sentindo no direito de detonar professores e educadores. Se isto está acontecendo como rotina, algo de muito mais grave ocorre com nossas crianças e adolescentes. Parte da culpa é dos pais porque são eles que constituem o alicerce da educação dos filhos. Mas a escola pode também ter seu grau de responsabilidade. Um amigo meu lecionava História em uma escola freqüentada por filhos e filhas da nata do empresariado paulista em 1993, quando levou ao diretor a sua preocupação sobre um grupo de alunos da 8ª série. Eles debatiam suas preferências por narcóticos abertamente em sala de aula. A ele foi dito pelo referido diretor que os hábitos dos alunos eram exclusivom da esfera privada deles e de suas famílias. Em troca de sua preocupação, o educador foi demitido. Isto quer dizer que o surgimento de uma geração alienada e sem afeto pode ter origem no núcleo familiar, mas conta com a cumplicidade de certas instituições de ensino, mais interessadas no desempenho do caixa. O tema é delicado. Suzane é um caso grave, mas serve como sinal de alerta. Estamos conhecendo uma geração de jovens criados à revelia do afeto familiar e vítimas da omissão dos adultos que o cercam. Eles estão aí para demonstrar que a indiferença e o desafeto podem resultar em desespero e tragédia. Devemos amá-los, sabendo impor limites e ensinando a enfrentar as frustrações como parte das regras do jogo da vida e da convivência em sociedade. O fenômeno não é exclusividade nacional. Nos Estados Unidos, onde se compra um rifle automático com a mesma facilidade com que se adquire uma garrafa de Coca Cola, tal fenômeno tem resultado em fuzilamentos coletivos nas escolas. Os alvos são colegas e mestres e quem estiver na linha de tiro de um Rambo Juvenil.

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