Usina de Letras
Usina de Letras
108 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62145 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10447)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10339)

Erótico (13566)

Frases (50551)

Humor (20021)

Infantil (5418)

Infanto Juvenil (4750)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140784)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6175)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Contos-->A fábrica de Destinos (mini conto) -- 21/09/2007 - 17:08 (Ulisses de Abreu) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Agora pouco um menino que por aqui passava me perguntou:
_Moço! O senhor sabe onde fica a fábrica?
_Que fábrica, menino?
_ A fábrica onde se fabricam destinos?
Então me pus a pensar... “Fábrica que fabrica destinos...”
Sem chegar a nenhuma conclusão lógica, respondi:
_Sinto muito garoto, mas nunca ouvi falar nessa tal fábrica.
Nessa hora percebi um sorrisinho maroto e fugaz no rosto daquele menino. Entretanto, antes que eu o reprimisse ele foi logo soltando a voz.
_Não era de admirar que o senhor não soubesse onde fica a fábrica que fabrica destinos, pelo jeito importante com que o senhor se veste e fala, num deve saber nem como a vida acaba.
_Oh, garoto! Mais respeito viu! Eu poderia ser seu pai!
_Poderia não, o senhor é o meu pai.
_ O que foi garoto... Ficou louco é?
_Ainda não!
_De onde você tirou essa historia de pai?
_Do mesmo lugar de onde eu tirei a história da fábrica, uai...
Em seguida, o menino retirou de dentro das calças uma faca enorme e com um olhar que não se parecia em nada com um olhar de menino, foi mandando:
_Anda, pai! Passa pra cá a mesada! Anda... Ou vai querer que eu lhe mostre como é que a vida acaba?
Entreguei a carteira, o relógio, o celular e uma pulseira de ouro bem fininha que eu usava em volto do pescoço.
Ainda perplexo com a calma e a ousadia daquele menino, fiquei observando imóvel, enquanto ele corria e de distância em distância gritava:
_Tchau Pai!...Tchau palhaço!


leia esse e varios outros textos com imagem e música de fundo no meu site www.ulissesdeabreu.com
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui