O que faz maior
o vazio da separação
é a rotina quebrada
na ausência de alguém.
É o dia-a-dia
longo e estranho.
No meio da noite
a lembrança
de uma alegria...
um sentimento.
Ah, não mais vem.
Não adianta telefonar,
não vai atender,
não vai chamar.
Não importa se quem foi
era velho ou não...
A saudade me faz criança.
Vale do afeto o tamanho,
o cuidado, a proteção,
a delicadeza...
Agora, só no meu coração.
Lourdinha Biagioni®
24 de junho de 2008
(para tio Eduardo)
|