Não me diga o seu nome,
Nem de onde você veio.
Não preciso de mais nada.
Só do amor que hoje eu creio.
Aprendi que o sentimento,
Não se pega com a mão.
É invisível aos meus olhos
Mas reluzente ao coração.
Quando vem de mansinho,
Fica impossível de resistir.
Entregar-me é inevitável,
Não consigo nem fugir.
Que amor tem garantia,
Validade ou algo assim?
Como posso eu prever,
Seu início, meio e fim?
Ninguém pode, meu amigo,
Controlar seu sentimento.
Acontece assim mesmo
Num instante de um momento.
Rápido como um raio,
Intenso como a tempestade.
Nadar contra a correnteza,
É cometer insanidade.
Uma luz no seu caminho,
Que lhe cega como o sol.
Uma presa muito frágil,
Fisgada por um anzol.
Você vai do céu ao inferno.
Cada dia uma nova emoção.
Vai valer o tempo que durar,
Essa loucura chamada paixão.
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