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Artigos-->Ao Sair do Cinema -- 11/11/2002 - 15:11 (Fada Fadul) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:136010257895034800
..."Quando procuramos algum tipo de lazer, lembramos da velha moda do "cinemania". É, e a "coisa" pega mesmo! Vira "visgo de jaca". Foi o que aconteceu com o filme "Ghost, Do Outro Lado da Vida"! De repente, o que era do "outro lado", passou para o lado de cá! Sim! Não é de espantar pois nós, seres humanos, estamos, cada vez mais, sedentos de algo que nos mostre a nossa realidade do outro lado da vida!

E quando se fala em sobrenatural (vida após a morte, fantasmas ou espíritos), nos transportamos para outro mundo e despertamos dos sonhos "in vida"! Foi com esse espírito de busca por algo eterno, vivo, mágico e real, dualidade entre vida e morte, sonho e fantasia, que fui até ao cinema.

Antes de começar o filme, eu já estava sentindo uma sensação de alívio, como se todo meu corpo estivesse anestesiado, preparado para flutuar no infinito espaço cósmico e desvendar os grandes mistérios das profundezas espaciais! O que via era um grande manto estrelar a me sugar, como se o meu corpo fosse uma fina camada de uma substância leitosa, vaporosa, a se desintegrar naquele mundo cintilante, onde cada vida representa um elo na grande corrente que nos conduz ao Pai Eterno!

Um arrepio invadiu todo o meu ser e meus poros absorviam todas as partículas cósmicas, transformando-me numa grande constelação!

Derrepente ... um barulho ..., um som estridente ..., gritos, risos, gargalhadas...! Passei por um túnel escuro, tão escuro que parecia estar entrando no inferno! Os risos se confundiam com as lágrimas e gritos da platéia eufórica! Estava eu dividida entre a vida e a morte, entre o real e o irreal!

Quando despertei daquele "êxtase sublime", ouvia uma canção ..., que bela canção! Já estava totalmente preenchida daquele enorme vazio que antes sentia, daquela enorme sensação de solidão que me impulsionou a ir me deliciar com aquelas imagens! Não mais a solidão, o desconforto, as lágrimas. Não mais aquele "nó na garganta". Eu consegui sorrir! Sim, a minha alma sorria! um sorriso de paz, um sorriso de emoção, uma nova vida para mim se descortinava ...!

Eu estava ali, sozinha, mas o meu ser estava totalmente preenchido! Sim, totalmente desprendido, solto, natural, vivo, e o que é mais importante ....... FELIZ!
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