Meu coração dispara,
de tanto não disparar.
Meu coração desanda,
de tanto querer amar.
E se engana,
inventa história,
apaixona-se num repente,
entrega-se sem memória.
Depois se encolhe.
Medroso de si,
meu coração se recolhe.
E fico a cismar
se porque quer é que se atira,
ou se é tudo mentira.
Cristina
3/07/08
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