Escrever por vezes é ato de bravura. Principalmente quando nos surge uma palavra como esta, nada poética.
Gosto de escrever sentimento, escrever ternura, ruminar poesia. Gosto do som das palavras na minha mente e nos meus ouvidos.
Fagocitose é palavra que desafina, não cabe na escala de tons.
Entendo que preciso enfrentar o desafio de cabeça erguida, estabelecer processos, criar idéias e cumprir a tarefa.
Após matutar, sem sucesso, sobre a criatividade possível, decido: eu me tornarei um fagócito e não mais escreverei. Passarei o resto dos meus dias a destruir esta palavra tratando-a como um reles micróbio nocivo! Isto sim é o que ela merece.
Tita
19/07/07
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