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Poesias-->PAPA -- 15/04/2008 - 19:27 (Cristina Ancona Lopez) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Paramentou-se com roupas de festa

Caminhou lentamente até o altar que construíra.

Compenetrado, rezou perante as imagens.

Circunspeto, permaneceu em silêncio com as mãos entrelaçadas.

Então virou-se olhando de frente e, calmamente,

abençoou a todos que, incrédulos, o assistiam.

Zangou-se quando não se ajoelharam.

Com voz autoritária ordenou que se ajoelhassem

para que pudesse abençoar novamente.

Como não obedeciam, desceu do altar.

Proferindo palavras rudes, obrigava com força

que se ajoelhassem.

Começou o tumulto.

Os agredidos o seguravam enquanto gritava

“Não é assim que se trata um Papa!”

Houve choro, chutes, cadeiras arremessadas.

Alguém pediu ajuda.

Os enfermeiros correram e, um a um,

foram levados às solitárias, em camisas de força.



09/05/2007

Tita Ancona Lopez





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