Quem dera sentir uma grande fé. Daquelas que fortificam o espírito, levam adiante, vestem o ser de coragem e crença fazendo-o confiar cegamente, viver de certezas e
não vacilar jamais.
Quem dera esquecer o futuro e recebê-lo exuberante, só por tê-lo acreditado.
Quem dera!
Assim fosse, freqüentaria os templos, buscaria a paz das capelas, os recantos silenciosos e trabalharia dia e noite sem cansaço, pois saberia que a coroação dos meus esforços, meu nirvana, meu maior objetivo seria, sem duvida, alcançado.
Então, em agradecimento, visitaria Roma para ver o Papa, agradeceria a Buda, levaria oferendas aos pais de santos e, como agradecimento supremo, iria a Meca.
Ali me deitaria e, exalando bênçãos, dormiria em paz.
Tita
18/02/08
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