ESQUEÇAM A VILANIA!

Desde que por ventura vir pousar aqui, eu quis tão somente expressar minhas idéias e mostrar sobre outra ótica a difícil situação em que nós humanos estamos vivendo. Não me preocupei com ninharias e nem esses embates entre alguns colegas da Usina de Letras. Isso nunca foi de meu interesse, uma vez que só interessam àqueles cuja luta travam. E num luta, devemos respeitar os gladiadores, mesmo que muitas vezes nem mesmo eles se respeitam.
Sou de opinião que uma luta só é válida se for por muita coisa e com adversários de alto nível. Lutas por ninharias e contra quem não tem nada nos oferecer é uma pura perda de tempo e energia. Nesses casos, vale mais o desprezo e a indiferença do que qualquer tentativa de combate-lo. Porque se o adversário não esta a sua altura, sem dúvida ele não lhe respeitará e usará dos métodos mais vis para alcançar a vitória. Sendo assim, a luta é inútil.
Mas não pude, contudo, deixar de dizer algumas palavras aos últimos acontecimentos. Mais pelos estragos causados àqueles que não estavam envolvidos, do que pela luta em si. Desde que o homem surgiu na face da terra tem-se havido lutas e disputas. Isso faz parte das paixões humanas. Isso enriquece e enobrece um povo. Este era o espírito dos povos antigos, dos gregos e dos tempos áureos da humanidade. O cristianismo por sua vez veio transformar isso numa coisa subumana, em algo pernicioso. E ao fazê-lo nos tirou tudo de bom que havia nas batalhas entre os homens sem que nos tirasse o desejo e a vontade de continuarmos combatendo. A conseqüência primeira foi a falta da noção de respeito, consideração e nobreza para com o inimigo.
Alguns colegas, chocados pela falta de virtudes e ética de um colega, decidiram partir a serem coniventes com tamanha baixaria. Compreendo tais atitudes, mas não creio que seja a melhor solução. Não é abandonando o campo de batalha que se vença a guerra. Persistir – creio eu – seja a melhor forma de continuar combatendo. Por isso continuarei...