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Poesias-->TROVAS A VIEIRA -- 25/06/2008 - 07:36 (FRASSINO MACHADO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Letra e Música de :

Francisco de Assis





António, António, António Vieira,

Companhia de Jesus

António, António, António Vieira,

maravilha sem igual:

o teu verbo é sementeira

e a tua Fé é a luz,

é a Luz de Portugal !





Tu nasceste na Ribeira,

na Ribeira de Lisboa,

entre a Sé e Madragoa

e te chamaram Vieira.



Foste um menino brigão

nas vielas da cidade

e logo de tenra idade

mamãe moldou-te a razão.



Com a família partiste

para os confins da Baía

onde tal sabedoria

entre muitos construíste.



De casa saíste cedo

e não fizeste partilhas

qu’ a Virgem das Maravilhas

abençoou teu segredo.



Viste nativos caçar,

os negros muito sofrer,

que sonho houveras de ter,

se não a todos livrar?



Uma guerra perdulária,

parecendo não ter fim,

fizeste dela um clarim

com alma missionária.



Os tiranos bem temeram

o teu ousado talento

e fazendo juramento

sumir-te ali prometeram.



Chamou-te a Restauração,

nesta Terra Lusitana,

vieste co’ a tua gana

ajudar El-Rei João.



Pela Europa entre Nações

temida Guerra afrontaste,

um Rei, afinal, ganhaste

e com ele os corações.



Havia gente cobarde,

tu mesmo o denunciavas,

sua inveja destroçavas

ou mais cedo ou mais tarde.



Até, por triste mistério,

te acusaram sem razão

d’ esperar D. Sebastião

e com Ele ser Império.



Destas máscaras de Vaidade

rias tu com galhardia

entre brumas certo dia

partirias da Cidade.



P’ ra não teres mais vertigens

da loucura dos mortais

dos teus projectos leais

recuperaste as origens.



Agradecem-te as Nações

teres sido dos primeiros

e mais nobres pioneiros

a quebrar cruéis grilhões.



Sem Bandarras e sem Castros,

entre ideias viciadas,

há bandeiras desfraldadas

no pico dos Altos Mastros.



De Vieira reza a história,

haja ou não geral convénio,

ninguém foi tão grande génio

nesta Pátria sem Memória…





Frassino Machado

In “Os Filhos da Esperança”
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