Não sei como chamar este aconchego que toma conta dos domingos nem a placidez das tardes passadas no meu ou no seu sofá.
Não sei como dizer dos caminhos recheados de musica que percorro para ir ao seu encontro, nem do deitar lado a lado que preenche as noites em que não volto para casa.
Não sei como nomear a vontade de conversar sobre o dia a dia ou o tomar do vinho conversando bobagens.
Não me atrevo a definir limites, não nomeio as etapas.
Não ouso detalhar futuro e nem digo se há passado.
Não falo que venha nem penso em ir mas você vem e eu vou.
Só sei que quando vou parece que sempre estive e que quando você vem, nem percebo que não estava antes.
Não sei.
Só sei que quando acontecem os dias em que ambos estamos, há um suceder de leveza, tranqüilidade, paz e calmaria, que não nomeamos pois no nosso vocabulário,