TROVAS – JUNHO – 6
Filemon F. Martins
Percebo que o meu destino
sempre foi de despedida:
os meus sonhos de menino
se perderam pela vida.
Já não tenho mais vaidade,
e nem sei o que é prazer,
e a minha alma, de saudade,
vai morrendo sem te ver.
Quanto mais penso na vida,
neste mundo de festim,
sinto que a minha corrida
chega mais perto do fim.
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