Vertigem às Pirambeiras e aos Itambés.
Tenho vertigens,
Aprendi com minha mãe Odetti,
Às alturas,
Aos penhascos,
Às falésias,
Aos fiordes,
Aos arranha-ceús,
Aos abismos,
Às ribanceiras,
Ao precipícios,
Às pirambeiras,
Aos grotões,
Aos itambés,
Aos paredões,
À Fossa de Mindanao
No Arquipélago de Java,
Ao Pico Everest
Na Cordilheira Himalaia.
Ser alpinista não é comigo
Desde que vi um cair
Aos cinco anos, num filme.
Meu negócio
É terra à vista!
Chão firme!
--- (Julio Cezar) Gabriel da Fonseca (Soares).
(Dirs. res. ao Autor).
Kurita Kanibal, Makinaímika e Alenina, em PR (Processo Revolucionário poético, musical, político cultural e democratizante), 030607domAodeitar. Poema Tréplica a um Réplica Relativo aos “Pés”: Sobre os Pés (O Corpo ou os Peitos dos Sapatos?)
Às Amigas: À eSTrELA, anscidaem Itambé (BA); cometi o poema antes de conhecê-la rssss! Itambé é palavra deorigme tupi-guarani, pra dizeralgo assim, rocha íngreme.
Gabriel da Fonseca
Publicado no Recanto das Letras em 10/06/2008
Código do texto: T1028532
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