Você é menininha formosa
Que do meu coração faz
Gato e sapato;
O deita e rola
A teu capricho,
Toda dengosa!
Complicada e perfeitinha!...
Mimada e teimosa!...
Qual guriazinha
Toda mimosa,
Toda falante,
Toda prosa,
A brincar com enorme bola,
Toda colorida em rosa,
Num extenso gramado verde,
Zelosamente cuidado
Num domingo à tarde,
Primaveronil
Num curitibano parque
Sob um lindo céu azul-anil!
Ainda, gatinha,
Enlaço você,
Toda manhosa
Ao meu coração,
Pra te tornar
Toda prazerosa!
Vou deixar você se achando...
Todinha cheia de razão...
©®™Gabriel da Fonseca
Ás Amigas deste Poeta Decifrador, Édipo, a propósito de Esfinges-Enigmas amáveis a serem assimiladas e por elas amadas. Série Psikanalíticas-Erhóstikas; poema complementr ao 1116, O Enigma duma Esfinge; 21/10/07, 15:50h; 1119
Gabriel da Fonseca
Publicado no Recanto das Letras em 28/05/2008
Código do texto: T1008671
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