A latitude e longitude fere,
o meu corpo se enrosca nesta calma manhã.
Minha semente cai mansa na terra,
vem o tamanduá-bandeira pra enterrar.
O João de Barro constrói seu castelo
com a argila do barranco
a água de várgea cristalina.;
ouso seu canto...
O caboclo a arar a terra
com o seu brado suor,
vem desbravar meu canto.
A natureza que antes era bela,
hoje não há tanta poesia nem tanto encanto.
Os mais velhos passam o dia
a contar seus contos,
sobre as belas palmeiras,
o tamanduá-bandeira
e a árvore seca do cerrado,
que trazia em seu tronco - o João de Barro.
|