É só alma,
não é real.
Só existe por momentos,
como criação de imagens.
Não é palpável.
É a minha illusão,
minha criação suprema,
minha obra de arte,
minha falta total de lucidez.
É meu momento de perfeição
e minha vaidade.
É etéreo,
e se desmancha no ar,
transformando-se
em mil pedaços de cores
que rolam pelo arco-iris
até o pote de ouro
que somente em fantasias,
um dia,
encontrarei.
Tita – 19 de julho, 2000
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