Usina de Letras
Usina de Letras
15 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62285 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22540)

Discursos (3239)

Ensaios - (10386)

Erótico (13574)

Frases (50673)

Humor (20040)

Infantil (5458)

Infanto Juvenil (4780)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140818)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6209)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
cronicas-->DO FUNDO DO TEMPO -- 23/11/2004 - 09:19 (Marcelino Rodriguez) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O ÚLTIMO ROMÂNTICO

Marcelino Rodriguez


Acordei sonhando com ela e me deu melancolia, embora entre tapas e beijos virtuais lá se vão dois anos de "quase encontro". Nunca nos vimos, mas tenho que certeza que em determinados momentos tivemos ódio um do outro. Assim como pode ter havido uma ternura
singular em momentos outros. Ela ainda não consegue ver bem minha sinceridade
e nem desconfia do Tibet da minha alma. Ainda tem a pequenininha muito do lado
negativo da mulher: caprichos, dissimulações, agressividade gratuita, ironia e falsas promessas. Toda mulher inteligente deveria saber que os homens de alguma cultura as estudam profundamente, como um menino que analisa as peças de um brinquedo. Difícil uma mulher surpreender um homem vivido, estudado e escaldado. Principalmente.
Claro, ela não sabe que de vez em quando vou lá e vejo suas fotografias que roubei e fico imaginando um monte de coisas. Também sou capaz de mandar esse texto cara de pau e ela nem vai saber que ela é ela. Ela ainda não me percebeu. Pensa que sou um acaso na vida dela. E brinca com isso. Nem se preocupa em me agradar. Nem desconfia o amante profundo que sou. Ela deve dar tanto valor a mim quanto a um saco plástico das Casas Bahia. A distração das moças para o sério da vida deixa na pista um monte de solteironas que não amaram ninguém e vivem reclamando do destino. Escolheram de mais ou não escolheram. Bem, confesso que eu já tive quase a ponto de desistir, de bater o telefone em sua cara e xingar o mais escabroso palavrão do universo, tipo " eu a odeio sua desgraçada, você nem quer me dar um beijinho." Às vezes penso de fantasia se ao fazer amor homem e mulher por vezes não estão se odiando na pratica. Sim, inimigos intimos. Isso há. Só há. Ela é tão distraída quem nem leu o livro de seu suposto pretendente.
E com todo esse veneno e desatenção, acordei de madrugada sonhando com ela...
Sei que a amo. Pena que ela não sabe ainda o que é o amor...
Ou ainda não aprendeu amar o amor, que não é questão de escolha, mas de estado.
E nisso fico eu, esperando o dia que nos veremos, quando então poderei saber se isso tudo é o sol
ou apenas uma bola amarela. Ao mirá-la, saberei. Talvez esse veneno todo dela seja apenas medo.
Medo de me chamar de seu. De se chegar comigo e dar graças a Deus!...
Bom Dia.


Direitos Reservados

DO FUNDO DO TEMPO

Por Marcelino Rodriguez

A voz e a figura de Taiguara atingem-me via
correo eletrónico, parecendo vir de um passado
remoto, entranhado, porém, nos ossos e sangue
da minha afetividade!
a mensagem veio pelo seu fã-clube,
criado e administrado por suas filhas.
A tecnologia unindo, enfim,
dois companheiros separados pelo tempo.
Lembro-me de, menino, emocionar-me sempre
que ouvia "Hoje" ou "Universo do teu corpo".
Era um momento mágico.
"Esse e´o cara que me entende", pensava.
Mais tarde, descobri nele elementos de humanidade
e civismo que mais me surpreenderam,
pela indentiicação da sensibilidade e das idéias!
Era um grande companheiro,
Taiguara! um homem raro!
Ouvindo-o hoje sinto um pouco de tristeza,
porque o futuro que ele sonhou não amanheceu
no mundo, nem as crianças cantam livres
sobre os muros, ensinado os homens a amar sem
dores!
Sinto que perdemos, amigo! Olho para os homens
todos pensando para si, dispersados, alienados,
sombrios.
E, no entanto, quero tocar a mão e alcançar-te.
Olhas-me, do computador, e quase sinto sua presença...
Não existe, amigo, o mundo que sonhamos! Esse mundo
e´so´nosso, privilégio dos exilados! Que me dirias
do deserto de aço de hoje? Do conglomerado de
egoísmos? Da mediocridade quase absoluta?
Não sei, amigo, o que dizer-te...
Agora vejo-te em tuas filhas bonitas, morenas,
filhas do continente...
Ainda com residência na terra, amigo, nós os que
ficamos, cabe-nos resgatar em tua memória as
lições
de civilidade, fraternidade e beleza!
Em mim és histórico como as rochas!

23.11.2004
EMAIL:marcelrodriguez@ig.com.br
marcelinorodriguez@argentina.com
www.marcelinorodriguez.weblogger.com.br
Marcelino Rodriguez, escritor hispano-brasileiro, autor de "O Obervador de Pardais" 1996, "O Espião de Jesus Cristo" 1999, "Juvenília" 2000, "Café´Brasil" 2001, "A Ilha" 2001, "Boneco de Deus" 2002, "Mar, Romàntico Mar" 2002, prêmio Pérgula Literária Internacional e Ação Cultural.
Todos os direitos dos escritos aqui publicados são reservados ao autor e à Editora Luz do MIlênio.

direitos reservados
[ arquivos ]

O ÚLTIMO ROMÂNTICO

Marcelino Rodriguez


Acordei sonhando com ela e me deu melancolia, embora entre tapas e beijos virtuais lá se vão dois anos de "quase encontro". Nunca nos vimos, mas tenho que certeza que em determinados momentos tivemos ódio um do outro. Assim como pode ter havido uma ternura
singular em momentos outros. Ela ainda não consegue ver bem minha sinceridade
e nem desconfia do Tibet da minha alma. Ainda tem a pequenininha muito do lado
negativo da mulher: caprichos, dissimulações, agressividade gratuita, ironia e falsas promessas. Toda mulher inteligente deveria saber que os homens de alguma cultura as estudam profundamente, como um menino que analisa as peças de um brinquedo. Difícil uma mulher surpreender um homem vivido, estudado e escaldado. Principalmente.
Claro, ela não sabe que de vez em quando vou lá e vejo suas fotografias que roubei e fico imaginando um monte de coisas. Também sou capaz de mandar esse texto cara de pau e ela nem vai saber que ela é ela. Ela ainda não me percebeu. Pensa que sou um acaso na vida dela. E brinca com isso. Nem se preocupa em me agradar. Nem desconfia o amante profundo que sou. Ela deve dar tanto valor a mim quanto a um saco plástico das Casas Bahia. A distração das moças para o sério da vida deixa na pista um monte de solteironas que não amaram ninguém e vivem reclamando do destino. Escolheram de mais ou não escolheram. Bem, confesso que eu já tive quase a ponto de desistir, de bater o telefone em sua cara e xingar o mais escabroso palavrão do universo, tipo " eu a odeio sua desgraçada, você nem quer me dar um beijinho." Às vezes penso de fantasia se ao fazer amor homem e mulher por vezes não estão se odiando na pratica. Sim, inimigos intimos. Isso há. Só há. Ela é tão distraída quem nem leu o livro de seu suposto pretendente.
E com todo esse veneno e desatenção, acordei de madrugada sonhando com ela...
Sei que a amo. Pena que ela não sabe ainda o que é o amor...
Ou ainda não aprendeu amar o amor, que não é questão de escolha, mas de estado.
E nisso fico eu, esperando o dia que nos veremos, quando então poderei saber se isso tudo é o sol
ou apenas uma bola amarela. Ao mirá-la, saberei. Talvez esse veneno todo dela seja apenas medo.
Medo de me chamar de seu. De se chegar comigo e dar graças a Deus!...
Bom Dia.


Direitos Reservados



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui