Em meu ventre sinto que existes.
Como é doce senti-lo mexer.
É como se conversasses comigo.
Adoro olhar você, embora na verdade,
Não o possa ver.
Como é você?
Louro, moreno, menino, menina?
Sinto uma vontade louca
De poder ver seu rostinho,
Pegar essas mãozinhas pequeninas,
Que eu espero um dia
Poder sentir em meu rosto,
A me fazer carinho.
Te amo e me sinto feliz
Em tê-lo para mim.
És todo meu.
E num dia muito próximo
Sairás de meu ninho,
E passarás a pertencer ao mundo,
E não a mim.
E quem sabe esquecerás,
Que num dia
Moraste num ninho
Cheio de amor por você.
(Alegna Navrom)
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