me rebelo
contra o tempo
da astronomia
o dos relógios!
me insubordino!
por demais
curto
o dia!
reluto!
pra dar conta
dos nossos inúmeros
e fecundos
amorosos
assuntos!
todo o tempo da Vida
é pouco
pra te bem nAMorAR,
te dando todo
o afeto do mundo
que você merece,
e COMO!
e muito!
o curto dia,
eu o curto
da sua rotina,
ademais,
da sua monotonia,
aliás,
muita,
com nAMORo-tanino.
minha menina,
eu, seu menino
que te mima,
sou seu mimo,
minha mina.
eu te curto
demais,
em demasia,
com serotonina;
me en AMor ANDO
de ti,
te nAMorANDO!!!
carpe diem!!!
a tanto Amor, assim,
que nos fascina,
só nos resta
a vingança
de lhe fazer justiça,
de o fazê-lo vingar,
consumado,
perfeito
e re-consumante,
é-tern-ificado,
perpetrado,
em pedra
e língua de fogo
perpetuado.
---Gabriel da Fonseca
---À Adorada eSTrELinhA Emilia, com exACERBada ternura, na véspera do seu níver; 10/04/08, 1371.
Publicado no Recanto das Letras em 11/04/2008
Código do texto: T940608
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