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Contos-->Tristeza muito mais minha do que de Sócrates -- 16/05/2007 - 12:59 (Alvaro Nascimento Vieira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Tristeza muito mais minha do que de Sócrates
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Ah... o que dizer? Sócrates... Grande homem, exímio pensador, o mais belo exemplar da natureza humana em toda a sua simplicidade e benevolência! Triste é pensar em Sócrates...

Sócrates que foi grande, que pensava e falava alto. Que compartilhava todo o seu conhecimento com os outros e que negava qualquer título a ele conferido. Que nunca aceitou ser chamado de “mestre”. Que, em grande parte, contribuiu para a redução do pedantismo de toda uma época, demonstrando àqueles que pensavam ser sábios toda a ignorância que possuíam. Sócrates que pregava não cuidar do corpo e das riquezas, mas, sim, da alma. Que dizia ser “a temperança o cimento da virtude”, preocupando-se durante toda a vida com essa questão, procurando avaliar as diversas causas que levavam um homem a ser ou não ser virtuoso. Que defendia a honestidade, recriminando uma pessoa que dizia ser ou ter mais do que realmente era ou tinha. E que, tendo essa honestidade por base, constituía sua postura política, preocupando-se, na recomendação da ocupação de um posto político, com as finalidades efetivas do aspirante a este posto e jamais com outros motivos. Que, independente de qualquer governo dava à sua consciência maior atenção. Sócrates que facilmente se privava de coisas consideradas essenciais, tamanho o desapego para com o dinheiro e a matéria em detrimento do espírito. Que acreditava serem os amigos a maior riqueza que alguém pode almejar e que, mesmo sabendo que nada sabia, conhecia os outros mais do que estes conheciam a si próprios. Sócrates. Espécime modelo para toda a sua espécie que, por fim, preso e condenado, injustamente, à morte, apenas por proferir o bem quando todos são maus, preferiu – serenamente – morrer a abandonar seu conceito de justiça, verdade, bondade e virtude.

Triste é pensar em Sócrates... Triste é pensar em Sócrates, quando cujas fantásticas características se deseja exaltar ao conversar com alguém e, logo ao início do diálogo, tem-se como resposta:

- Sócrates? Ah, sim, irmão do Raí?!?!?!
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