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Textos_Religiosos-->TJN - 004 = O Criador de Universos Antrópicos -- 20/08/2007 - 15:47 (TERTÚLIA JN) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Fabricante de Almas (II Evolução Teórica)

Esgotou-se o tempo de existência dum universo superiormente desenvolvido noutro espaço-tempo longínquo cujos seres imateriais, omniscientes e omnipresentes já dominavam a criação de universos inferiores e de novos seres semelhantes, criados à sua imagem mas menos desenvolvidos. O desaparecimento desse Cosmos extinguiu toda a vida insólita dessa dimensão espacio-temporal que atingira o seu ponto Ómega.
Um dos mais sapientes e poderosos habitantes dessa dimensão escapou por se encontrar fora desse espaço, em experiência dum universo infinito e eterno por ele mesmo criado. Assistindo à volatilização do seu universo, não mais pôde regressar e ali ficou no seu cosmos sem limites, sem espaço, sem tempo nem matéria. Sentindo-se só, resolveu então criar novos seres à sua imagem que lhe fizessem companhia.
Planificou tudo de forma que tudo se processasse autonomamente, sem a sua intervenção. Teria de ser criado um universo de matéria e energia que desenvolvesse seres vivos conscientes que, através dos seus actos responsáveis, durante uma vivência física limitada, formariam a alma ou seja seres imateriais semelhantes a si, que, após a morte física, despojados da matéria, seguiriam para o seu universo eterno.
Mas para a criação desse universo material doutra dimensão temporal, necessitava da força negativa dum ser imaterial também poderoso que dominava as trevas cósmicas, que, juntamente com a sua acção positiva, provocaria a grande explosão do invólucro ou óvulo onde tinha programado todos os ingredientes genéticos, libertando energias tremendas que dariam origem ao universo de matéria onde, numa biosfera bem definida e específica, se desenvolveriam seres racionais e conscientes que, durante a sua vivência física, através da consciência adquirida, dariam origem a seres espirituais eternos feitos à sua imagem (almas).
Nesta perspectiva, o Universo antrópico em que fisicamente vivemos, não passa duma fábrica de espíritos ou de almas que são os seres semelhantes a Deus, sem quaisquer forma física, que, após a morte do organismo corpóreo, seguirão ou não até Deus, de conformidade com o peso da consciência de cada um. Assim seriam os humanos que construiriam a sua própria alma, passando a ser responsáveis pelo seu destino, de conformidade com a autonomia responsável alcançada. Numa espécie de triagem, os inocentas, os justos e os bons cuja consciência nada acusa, depressa verão Deus, o Criador. Os que se deixarem prender pelas forças negativas do egoísmo (aliciamentos e estímulos físicos necessários à preservação, evolução e continuidade das espécies), não verão Deus e penarão pelas suas próprias culpas (pecados) ou peso de consciência que poderá ser aliviado, antes da morte física, pelo arrependimento que anula a culpa. Após a morte física, nada mais poderá mudar o peso da consciência e a alma, tal como se formou, seguirá o seu destino. É esta a Justiça Divina infalível, porque baseada na acusação da consciência de cada um. Parece que o Criador não pode tirar à força negativa mas imprescindível do Mal, a parte que lhe pertence, pois a vontade do ser consciente (humana) seguiu aquele caminho.
As Escrituras dos primeiros seres responsáveis que dizem ter contactado com Deus, informam-nos que o nosso universo ou fábrica de seres da dimensão divina, demorou 6 dias a construir, iniciando-se com a grande explosão “Fiat Lux” (Big Bang) até ao aparecimento de seres conscientes, dias esses que representam cerca de 2 500 milhões de anos terrestres cada. Portanto, estamos a acabar o sexto dia, o da criação do Homem e, em breve (?), terá início o "descanso" do Criador, ou seja o sétimo dia com mais 2 500 milhões de anos terrestres.
Entende-se que tenha havido uma falha nos cálculos divinos, tal a perfeição da máquina que pretendia criar ou então sabotagem pela interferência das poderosas forças negativas do Mal (demónio em forma de serpente) que levou a consciência humana a abortar, nascendo antes do previsto (degustação do fruto da Árvore da Ciência e expulsão do Paraíso das Delícias), o que obrigou a várias intervenções do Criador através de Profetas, Messias, Cristos, Filhos de Deus, Santos e Videntes que tudo fizeram para rectificar essa falha, ensinando o caminho certo a seguir, pelas religiões pregadas, de forma o espírito superar as degenerações imaginativas da mente dos seres inteligentes, que levam a desequilíbrios e ainda a irracionalidades conscientes, desviando-os do destino previsto e até pondo em perigo a obra criada.
Contudo, parece que a intervenção ainda não foi eficaz, pois as grandes falhas ditadas pelas forças negativas indestrutíveis da matéria que geram a energia necessária à dinâmica da criação, preservação e evolução ainda continuam na fase do errar-reparar, problema-solução ditada pelo egoísmo que os seres materiais parecem não saber superar sem a intervenção divina, perdendo-se muito produto no vazio cósmico das trevas eternas (Inferno), sem alcançar o seu glorioso destino, junto do Criador, no seu Universo Eterno livre da matéria (o Céu).

25/02/2004

Reinaldo Beça
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