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Contos-->** A QUEDA ** -- 07/05/2007 - 15:14 (Sonia Nogueira - *sogueira*) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
**A Queda **

Era véspera de Natal. Tensão estampada no ar, correrias, automóveis vindo e indo a todas as direções, todos muito apressados com freadas bruscas, a pressa pairava em todas as direções.

Entrei no mercantil superlotado parecendo um festival de quermesses, prateleiras fantasiadas e coloridas a espreitar o freguês com decorações berrantes de vermelho, lembrando mesmo a tradicional cor do Papai Noel.

- Sua desavergonhada, vagabunda, descarada, ladra...Etc.etc. Um fato inesperado, ou por assim dizer, rotineiro amedrontou as pessoas presentes.- Que é isso gente, indaguei. Uma mulher arrastava outra pelos cabelos, que estava com um companheiro, berrando em alto tom.

Quantas delicadezas genéticas, diplomata em assuntos para as comunicações sociais. Pensei... Deve ser o familiar “chifre”, uma amante do marido, o qual acompanhava a sena, tranqüilo.
– É uma ladra, furtou a bolsa da outra. Responderam. - Uai! Mulher de boa aparência, quem diria!
Fui para o caixa, depositei a mercadoria no balcão e quando olhei de soslaio iam levando meu carrinho.
– Epa menina não leve o carro, estou ainda precisando, psiu, psiu...Parece que é surda? -Ela é surda mesmo, comentou a moça do caixa.- Deus meu, que "gafe".

– Senhor, por favor, pegue este outro carrinho para mim, referi-me a um homem que estava bem próximo. Nada por resposta. Que grosseiro pensei, hoje não há mais cavalheiros. – Ele é cego, senhora. Observou a moça do caixa. - Epa! Outro engano.

- Ufa! Deixem-me ir. Por hoje já estar de bom tamanho, não precisa acontecer mais nada. O que vai restar para amanhã na comemoração do Jesus menino?

Dirijo-me para estacionamento. Em frente ao mercantil há uma parada para transportes coletivos. Parei ao presenciar um empurra, empurra de pessoas se acotovelando, descendo e subindo, "comportamento corriqueiro de algumas pessoas mal educadas” e no meio deste alvoroço uma mulher cai e se esparrama no chão feito um jenipapo maduro. Gargalhadas, risos e assobios ecoou do modo geral.

A mulher era baixa, gorda, com cara de “cômico”, daqueles que não precisa fazer nada basta à gente olhar e o sorriso já aparece. Olhou gaiatamente com ar de disfarce...
- O que foi? Qual a graça? Cada pessoa tem sua maneira de descer do ônibus. Gargalhadas e assobios pediram "bis".
- Valeu, recuperei o bom astral.



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