Esse azul mar, que tantos mistérios abriga,
Velho símbolo duma quase majestade,
Paradigma da verdadeira liberdade,
Tem um quê d`espetáculo, que nos intriga.
E, ante toda essa grandiosidade,
Não há de haver um ser humano que consiga,
Inda que muito a beleza lhe não diga,
Olvidar, da natureza, a mor verdade:
De que, em sua fabulosa sapiência,
Deu-nos ela, de tudo um pouco, que seduz...
A alguns, o especial dom da oratória,
A outros, deu o fazer parte da História,
A raros, como tu, o ser anjo de luz,
A mim, musa, o amar-te em toda essência.
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