Usina de Letras
Usina de Letras
248 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62152 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10448)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10339)

Erótico (13567)

Frases (50555)

Humor (20023)

Infantil (5418)

Infanto Juvenil (4750)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140788)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6177)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->13. PASSO A PASSO — DALVA -- 02/11/2002 - 08:06 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Aos poucos, vamos avançando em nosso caminhar, em busca do sucesso mediúnico. Embora não saibamos que rumos advirão destes escritos, ainda assim seremos contumazes e iremos despejando o pouco que sabemos, através dos estímulos magnéticos a que estamos propensos, pois contamos com o concurso de irmãos mais afeiçoados a este tipo de trabalho. Claro está que nossos conhecimentos não deverão desmerecer do aprendizado que vimos insistindo em realizar nas sessões de estudo organizadas pelos irmãos redentores e doutrinadores, quer com o concurso de encarnados, quer no âmbito mais livre das relações espirituais. Poucos são os locais a que temos acesso, pois nossas luzes são bem fracas e pouco conseguimos aprender junto aos educandários superiores, conduzidos pelos irmãos mentores e doutrinadores. Ali estivemos na qualidade de serviçais, de uma feita, e pudemos deslumbrar-nos com as luzes emanadas dos ensinamentos que percebíamos estarem sendo ministrados nas várias salas de aula.



Dessa nossa convivência, em lugar de grande importância, com estudantes de maiores méritos, nasceu-nos o desejo incontido de participarmos também de grupos de estudiosos. Começamos, então, a instar junto aos nossos superiores imediatos pela permissão de assistir às sessões espíritas de kardecistas que se reuniam não longe do nosso local de trabalho. Dada a evidência de nosso desejo, depositou-se fé em nosso cometimento e fomos autorizados a acompanhar os trabalhos do centro. Aos poucos, os temas debatidos incendiaram o nosso interesse por melhorarmos nossas atitudes e nossos procedimentos e incentivaram-nos a prestar serviços que não mais se restringissem a tarefas “materiais”, como de limpeza e arrumação, mas também de participação em trabalhos socorristas, em grupos que necessitavam de elementos que pudessem prestar assistência no apoio de chamamento e de alerta de irmãos, para socorro imediato às vítimas de atentados maldosos das hordas de malfeitores, que buscam perturbar a ordem pública através do desajuste das mentalidades que se dispõem, através dos vícios e dos maus hábitos, a fornecer os ingredientes necessários para a consecução desses objetivos espúrios. Nosso trabalho ganhou novos rumos e novas dimensões e pudemos inteirar-nos das práticas necessárias para dar cabo de várias tarefas concernentes àquela função.



Mais tarde, bem mais tarde, marcou-nos o nosso labor o fato de nos termos integrado em outro grupo, agora de espíritos mais evoluídos, aos quais estava destinada missão de mais amplo fôlego, qual seja a de realizar encontro entre encarnados e espíritos, de sorte a favorecer o entendimento entre os seres que se conduziam em represália uns para com os outros, o que exigia de nós preparação mais adequada, mais especializada e mais profunda. De nossa parte, íamos crescendo em conhecimentos e podíamos já reconhecer algumas leis gerais do procedimento humano, o que culminaria, em pouco tempo, em disposição mais própria para partilharmos das responsabilidades concernentes aos que assumem a liderança de pequenos grupos capazes de prestar socorro às vítimas das catástrofes e a seres que desencarnaram devido a desastres, tais como atropelamentos, explosões diversas, enfim, pessoas que chegam às nossas mãos dilaceradas e dignas da assistência socorrista em caráter de urgência.



Por essa época, tivemos acesso às aulas que tanta admiração nos tinham causado no educandário acima citado. Tivemos oportunidade, então, de desenvolver nosso senso crítico em relação ao nosso procedimento pretérito, quando participávamos do mundo dos encarnados, e foi-nos revelado o quanto nos havíamos desviado dos caminhos mais retos e seguros, para quantos almejam progredir nas sendas do Senhor. Hoje, temos consciência exata do quanto ainda somos ignorantes e procuramos pautar nossos procedimentos dentro das normas gerais do bom senso, para que não venhamos a transgredir as leis que regem as normas da boa convivência entre os seres de Deus.



É por isso que nos atrevemos a utilizar-nos desta pena, para expor alguns pensamentos e alguns fatos relativos à nossa vida espiritual, para que o leitor amigo possa certificar-se de que, embora pedregosa e cheia de espinhos, a estrada que conduz aos caminhos descritos por Jesus, em sua peregrinação pelo orbe, é estrada possível, sempre que o indivíduo se predispuser a realizar caminhada sob os auspícios de luz interior, cheio do desejo maior de servir com amor aos que se acham necessitados e faltos de recursos. Se cada alma assim proceder, em harmonia com os bens maiores disseminados pelo universo pela misericordiosa mão do Senhor, então, toda a humanidade crescerá em méritos e poderá ascender em paz, para a configuração de vida mais plena, na augusta graça do Pai.



Estamos enviando esta mensagem com o objetivo de auxiliar nessa caminhada e, por isso, contente ficaríamos se pudesse vir a ser divulgada o mais possível, para que os homens se compenetrem das verdades que encerram as suas existências e possam reconhecer-se na identificação que o cotejo de suas vidas com a nossa possa produzir. Sem dúvida alguma, teremos aí realizado a nossa missão e muito precisaremos agradecer a quantos se tiverem predisposto a nos auxiliar em nosso trabalho, na intenção de progredir e de cumprir os desígnios e ensinamentos emanados do Alto.



Adeus, amigos. Vivam tranqüilos, na paz do Senhor, e sintam-se à vontade para receber as nossas mensagens, que estão plenas do nosso amor e que satisfarão os princípios ordenados pelos nossos mentores, pois a nós é vedado causar mal-estar e preocupação, a não ser que sejam “santos”, isto é, que venham para perturbar, no bom sentido, a consecução de intenções não condizentes com o avanço que se espera de cada um.



Finalmente, temos palavra de estímulo para o nosso médium, que, com tanta seriedade e serenidade, vem captando este ditado, perturbado que foi, embora, por vozes estranhas que passavam e por chamados inoportunos. Agiu você, meu amigo, muito bem, não levando à consideração de interrupção definitiva aquilo que realmente representava apenas pequeno hiato, pois estamos nós todos preparados a prosseguir, em qualquer circunstância, uma vez que temos assistência de espíritos dotados de conhecimentos, força e luz capazes de manter acesa a nossa manifestação, bem como a sua disponibilidade magnética, caso você aja em harmonia com os princípios da mediunidade. Boa sorte, irmãozinho, e receba carinhoso abraço desta sua irmã no Cristo!



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui