Amaria, eu, outro alguém na minha vida,
Que me pudera dar tão grã felicidade,
Ou será que o destino, em realidade,
Já, para mim, tivera a musa escolhida?
Se de mim te apartas, cobre-me a saudade,
A fazer-me a pena como que esquecida,
Não encontram, meus versos, ponto de partida,
Vivo como se, de mim, fosse só metade...
Mas, se tu retornas e buscas meu abraço,
Tudo em volta como que de azul se tinge,
Essa atmosfera se faz esplendorosa...
Sinto o toque sutil dessa pele sedosa,
O ápice do prazer minha alma atinge,
No adorável contato do teu corpo lasso.
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