Erro e teu. Amei-te um dia.
Com esse amor passageiro,
q nasce na fantasia,
e nao chega ao coracao.
Nem foi amor; foi apenas
uma ligeira impressao,
um querer indiferente.
Em tua presenca, vivo,
morro, se estavas ausente,
e se ora me ves esquivo,
se, como outrora, nao ves
meus incensos de poetisa,
ir, eu queimar a teus pes,
e q como era um dia,
passou-me essa fantasia;
Para eu amar-te devias
outro ser e nao eras.
Tuas frivolas quimeras,
teu vao amor de ti mesmo,
essa pendula gelada,
q chamavas coracao,
eram bem fracos.
Saiu contra ti o azar,
e embora pouco, perdeste
a gloria de me arrastar
ao teu carro...vas quimeras.
Para eu amar-te devias
outro ser e
nao como eras...
Jack Alencastro. |