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Poesias-->Sonho Erótico de uma Noite de Verão: Te Amei na Banheira! -- 27/02/2008 - 03:44 (Gabriel Da Fonseca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Te amei no banheiro,

De pé, na banheira.

Você, toda lânguida,

Me saciava.

Com o calor

De meus abraços,

Se derretia.



Te amei de pé na banheira,

E por vezes repetidas,

E por repetidas vezes,

Qual um insaciável.



Você, com corpo tão de moça,

Tão esbelta,

De presos cabelos longos,

Orelhas à vista,

Semicabisbaixa,

Se deliciava.



Com minhas investidas,

Se comprazia.

Com minhas arremetidas

Pro nosso Amor aflorar,

Se d(eL)EITava.

Com meus furores,

Se aprazia

Os aplacando,

Se desmanchava.

Com meus tremores

De prazer, se contorcia.

Com meus afagos,

Dançávamos.



Você aquiescia

Às minhas corporais súplicas.

Minhas demandas reprimidas,

Satisfazia.

Em meu sertão árido,

Chovia.

A minha desolação,

Dissipava.

A minha solidão,

Acompanhava.

O meus desconsolo,

Acariciava.

O meu luto,

Avermelhava.

Às minhas carências,

Supria.

As minha lacunas,

Preenchia.

As minhas ânsias,

Tranqüilizava.

Os meus temores,

Serenava.

À minha ânsia por duração,

Se prometia.

Aos meus arroubos,

Estimulava.

Ao meu experimentar já Deus,

Se prestava.



Oh!

Podero-

Sa Afrodite!

Vênus Vital!

Ceres Fértil!



Aos meus exageros,

Você condescendia.

Os meus calores,

Refrigerava.

Os meus calafrios,

Aquecia.

Os nós dos meus pesadelos,

Desatava.

As minhas resistências,

Explodia pelo espaço.

Os meus tabus-interditos,

E seus sintomas carnais,

Detonava.

As minhas repressões-reservas,

Dissolvia.

Dos meus ridículos,

Gargalhava.

Dos meus sorriso,

Ria.

De minha sofreguidão,

Se encantava,

Num só CARNaval,

Que é orgia

É-terna.



De meu espanto e mudez,

Você sorria.

De minha pausa,

Troçava.

E o nosso processo,

Acicatava,

Construindo poeticamente comigo

Essa nossa Senhora Relação!



Do meu Super-ego algoz,

Promotor do “Tu Deves”,

Você debochava.

Ao meu Id,

Homenageava

E a ele se entregava .

Do meu Ego,

Você se compadecia

Do seu triste papel de Juiz,

De cuja máscara não se libertava.



Depois de tudo isso,

Não quero nem morrer mais...

Por isso, criei essa boa obra,

Que sobreviverá a mim,

Pois, se morre a pessoa,

Fica a boa Fama.



Às Amigas Amadas, à Adorada STrELA; 21/04/07, ao acordar, 672; série sonhístika & erhóstika & psikanalítika.
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