Fechando os teus olhos,
Travando as tuas mãos,
Beijando a tua boca...
Eu desço ao teu começo.
Enlouqueço,enlouqueço, quando tiro a tua roupa,
Ùmedeço em teu suor e bebo em teus seios soltos a delícia do prazer.
Persigo em teus ânseios, em tua impaciência a necessidade do nascer...
Nascer da tua boca um único e profundo gemido,de um corpo despertado,inquieto e possesivo.
Você, que nasce do toque dos meus dedos.
Na palavra que me chama, na palavra que me quer.
A mulher, que sai de si, é um animal, que me beija todo.Um beijo bem molhado, sem qualquer lei ou pudor.Onde os corpos suados, entre o extremo e o legado...celebram um mundo que se abre sob nós.
O relogio dá o sinal...
É uma luz que se apaga, uma janela que se fecha,roupas que ficam no varal.
É a razão da loucura, que se cura com uma enorme fantasia.
Uma boca que procura insatisfeita,
Mãos que se exploram, palavras que se dizem no direito do silêncio.É uma loucura que divide com a insanidade gemidos em par.
Mudança de lugar...Movimentos frenéticos de todo o conjunto...Sussuros, sussuros que moldam a boca que morde, a carne em brasa.A língua que queima, a língua que faz levitar...
Um momento a extasiar.Enquanto os olhos se enxergam,enquanto os olhos que se fixam,enquanto os seios derramam em gotas de suor...prazer,enquanto a sala e o quarto dividem-se em gritos gemidos, gritos, gritos,gemidos, gemidos a se lambusar.É uma loucura,há uma loucura por lá.Dois corpos em fogo a sangrar de desejos,tropegam sobre o cansaço satisfeitos.
Num tempo, segundos, um beijo centelha o cio e tudo ao redor começa de novo. |
