Me dê um pedaço de pão,
um pouco d’água pra beber.
Me dê o seu coração,
que é pra sobreviver.
Dia e noite...
a vagar pelas esquinas.;
essa é minha sina.
Tenho que sobreviver.
Um pouquinho de arroz,
outro tanto de feijão.;
me dê uma farinha,
pra fazer o meu pirão.
Não me deixe só,
neste mundo pagão.;
me dê o seu alento,
este é o meu sustento...
que é pra sobreviver.
Minha casa é o sol que me abrasa,
minha pousada...
a neblina... da madrugada.
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