No Brasil, a primeira manifestação epidêmica de dengue ocorreu no Estado de Roraima, em 1980. Em 1986 foi a vez do Rio de Janeiro apresentar o problema e, no Estado de São Paulo, os primeiros registros de uma grande epidemia foram feitos em 1990, no interior paulista, mais precisamente na região do Município de Ribeirão Preto.
Os moradores de condomínios, por estarem organizados num modelo diferente de comunidade, podem contribuir significativamente para conter a epidemia. Principalmente porque a prevenção e o combate à dengue não podem ficar restritos apenas às ações governamentais.
DICAS PARA EVITAR DENGUE EM CONDOMÍNIOS:
Faça a desinfecção e a limpeza de reservatórios de água a cada seis meses, contratando profissionais especializados. A Lei Municipal nº 10.770 e a Lei Estadual nº 3.178 determina a limpeza dos reservatórios pelo menos uma vez ao ano.
Para um trabalho seguro, feche registros e desligue as bombas internas
No caso de caixas d água inferiores e superiores, inicie a limpeza pelos reservatórios inferiores, pois estes recebem diretamente a água da rede de distribuição.
Como o aedes aegypti se prolifera somente em água limpa e parada, substitua por areia grossa a água em vasilhas de plantas e pratos de xaxim. Fique atento à limpeza dos brinquedos das áreas de lazer e de cacos de vidro colocados em muros para proteção, etc.
Lembre-se que as condições climáticas do verão e outono favorecem a proliferação do mosquito. Se o edifício tiver piscina, o cuidado deve ser especial e sistemático, por meio de tratamento e movimentação rotineira da água.
Dobre a atenção em relação a garagens subterrâneas, galerias e caixas coletoras de águas pluviais, do lençol freático ou decorrentes de lavagens de automóveis, evitando o eventual acúmulo de água nos poços de elevadores.
Fique atento aos sinais da doença que são: febre, dor nos olhos, dor de cabeça e nas articulações. Em caso de dengue hemorrágica, os doentes apresentam sangramentos na boca, na pele, no estômago e nos intestinos. As pessoas que apresentarem esses sinais devem procurar atendimento médico, permanecer em repouso, beber muito líquido e não tomar remédios à base de ácido acetil salecílico, como aspirina e AAS . [Secovi-SP]