Tanto quanto eu te conheço,
Assim também de mim o sabes,
Tu, musa, qual uma luva cabes
No que quis meu coração (e, se mereço),
Não sei.
Certo é que eu sempre esperei,
Por longos e sofridos anos,
Sem saber, do destino, os planos,
Encontrar a amada que sonhei,
Um dia.
E de que modo, então, eu haveria,
De, despercebida, te deixar passar?
Não ¿ nada, no mundo, me faria olvidar,
Esse teu fascínio, a singular magia
Que possuis.
No meu caminho, preciso da tua luz,
Minha sublime Estrela de Ternura,
Do amor, a manifestação mais pura,
Doce companheira que me conduz
À paz.
A cada dia, amo-te sempre mais,
Nesse querer sem par que aprontam
Duas almas gêmeas quando se encontram,
Vivendo a paixão que se não viu jamais,
Igual.
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