Vivemos numa sociedade crítica.
Olhamos para o outro e dizemos como deveria agir e pensar.
Sabemos mais da vida dele do que ele próprio.
Avaliamos a sua conduta, as suas decisões, o seu cotidiano e emitimos pareceres como se fossemos juízes.
Um pequeno detalhe: aquele que critica o outro, olha a situação de fora, sem tentar entender o porquê dos comportamentos apresentados. Ou seja, se colocar no lugar da pessoa que está sendo observada e questionada, é o primeiro passo para a compreensão da sua vida.
Relacionamentos interpessoais são complexos. As pessoas não são capazes de agradar a todos com os quais se relacionam.
Sempre vão existir aqueles que discordam de suas condutas e agiriam de maneira diferente. No entanto, a diversidade de pensamentos e opiniões enriquece a nossa sociedade. Cada indivíduo olha um fato por determinado àngulo e entende tal fato baseado em experiências vividas anteriormente.
Como temos histórias diferentes, podemos nos posicionar perante a mesma situação de maneira distinta.
Mas é a heterogeneidade que produz o conhecimento, e deste ponto de vista é a mola propulsora da humanidade.
Ao pensar nisto, devemos sempre respeitar o outro e antes de emitir um juízo de valor, refletir sobre o seu cotidiano e buscar razões que expliquem as suas ações.
São atitudes assim que proporcionam o desenvolvimento da cultura e valorizam as diferenças como aspectos fundamentais para o crescimento da humanidade.