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Erotico-->Coisas do Doutor Olavo -- 10/06/2004 - 20:22 (Vera Ione Molina) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Havíamos recém chegado na bonita praia uruguaia e já estávamos à beira do mar gelado.
Minha futura sogra e cunhada recusaram-se a entrar na água, não queriam congelar, não eram pingüins, riam de tudo o que diziam.
Apesar daquela beleza toda, eu estava aborrecida porque Olavinho só nos alcançaria uns dias mais tarde. Quando Doutor Olavo voltou, não consegui tirar os olhos dele. Uma amiga mais velha me contou que o vira na praia, era uma coisa impressionante, mas eu pensava que era exagero e havia esquecido. Ele usava uma espécie de calção de banho de malha azul, nunca esquecerei, não muito pequeno, nem poderia! Será que estava excitado ou aquilo tudo era o tamanho natural dele? Bem, o fato de estar excitado mexia ainda mais comigo e eu sentia atração por aquele membro que atraía olhares encabulados de mulheres e invejosos de homens. Como minha futura sogra ia à praia com ele? No lugar dela, eu sentiria pudor e não andaria acompanhada de um pênis suportado por um homem. Seria por isso que ele era tímido e pouco falava comigo? Dona Adélia me chamou à realidade gritando: SURPRESA! Dei um grito de sobressalto e ela gargalhou com gosto: Olavinho chega hoje de tarde, não daqui a três dias. Tu podes ir com o Olavo apanhá-lo em Maldonado, ele só conseguiu passagem para lá. Olhei meu futuro sogro e ele abaixou os olhos como uma criança pega em flagrante. Eu queria e não queria ir, mas não podia me negar a acompanhá-lo. Ele nos ofereceu uma bebida que bebemos no mesmo copo. Era preparada com Vodka e repetimos a dose mais duas vezes. Eu começava a gargalhar, como as mulheres de minha futura família, quando fomos almoçar e nos preparar para a pequena viagem. À mesa, fiquei lado a lado com meu futuro sogro e ele várias vezes encostou-me a coxa musculosa.

Acenamos para as mulheres e entramos no automóvel. Agora ele estava risonho. O gelo quebrado, começou a mostrar lugares bonitos. Eu não me dava bem com bebida alcoólica, sempre me tornava ousada demais. Vi uma casa grande, vários carros estacionados e perguntei se era um clube, um hotel. Ele diminuiu descaradamente a velocidade e me olhou com cara de safado: é um motel, sabes o que é isso? Claro que eu sabia, mas continuei jogando. Vou me fazer de menininha inocente, pensei. Para que serve? Ah, só tu vendo de perto, Luisinha. Entramos por uma alameda perfumada e escura e eu comecei a olhar para aquilo lá dele.Ele notou, tomou a minha mão, apertou-a junto à coxa. Eu me voltei para ele e, com a mão direita, comecei a procurar a entrada para a mina do tesouro. Ele abriu a calça jeans e puxou minha cabeça para a direção certa. Comecei a morder e mordiscar os lados, as bolas e ele estacionou o carro sob as árvores. Gemia e pedia que eu parasse um pouco, assim ele não podia dirigir, não enxergava mais nada, estava todo arrepiado, ia se jogar no chão. E eu não parava, só de ruinzinha, torturadora de senhores. Pouco me importava se ele não estava mais se controlando, ou talvez meu prazer fosse ainda maior por fazer um homem daquela idade perder a cabeça e agir como se estivesse possuído.
Me ergueu e me puxou sobre seu corpo. As palavras antigas ou influenciadas pelo espanhol da fronteira me faziam rir muito, mas ele pensava que era pura excitação e dizia as maiores indecências entre dentes cerrados: tenho umas ganas loucas de foder contigo desde a primeira vez que te vi ( e eu demorava para me acomodar sobre ele para deixá-lo mais louco ) ai guria bandida, tu queres me matar? Passou saliva na mão e massageou devagarzinho a ponta do pau, puxando ar através dos dentes, todas as veias do rosto, do membro latejando e eu deslizei cuidadosamente agarrada ao pescoço dele. Ele procurou minhas tetas, como chamava, e mamou entre lágrimas e gritos trêmulos que lembravam a fala do Lobo Mau: De quem são essas tetinhas? São tuas, meu macho (ele ditava a minha fala). De quem é essa barriguinha? É do papai. E a bucetinha apertadinha, o que ela quer? Ela quer a tua porra. Quando ouviu essa palavra, apertou a minha bunda de tal maneira que eu pensei que seria atravessada até a garganta.
E gritava palavras soltas enquanto batia na direção, fazendo soar a buzina: potranca, mexe, trota, galopa,...PUTA...!
O funcionário do motel desceu do Jeep e caminhou em direção ao Doutor Olavo. Eu me vestia rapidamente e ele, nu, depois de uma ligeira conversa em espanhol, procurou a carteira no banco traseiro e de lá retirou um maço de notas verdes.

Vera Ione Molina
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