Sangra o meu peito...
... teu. Sinto a angústia de perder-te
na tela de nosso banquete,
tão sonhado e jamais feito.
Fujo de ti, lucidamente, embora
te ame mais que sempre.
Na nova estrada desta solidão extreme
reconstruo o jazigo em que minha alma mora.
Na parede, resta o vazio perverso.
Pois eu também me tornei sombra ...
... tua; meu amor que me assombra
nas madrugadas em que revezo
suspiros e lágrimas, vãs esperanças nuas,
das minhas dolorosas e doces lembranças tuas. |