Escrevendo, abre, o poeta, o coração,
Seus versos descrevem profundos sentimentos,
Desnuda-se-lhe a alma ¿ os pensamentos
Refletem o seu íntimo, com precisão.
Há quem defenda elaborados argumentos,
A tentar provar, em completa ilusão,
Que o vate, em portentosa inspiração,
De amor verseja, em meros fingimentos.
Tu, minha sublime musa e poetisa,
Tens, dos poemas meus e teus, esta certeza:
É cada um, uma declaração de amor.
Assim como o espinho faz parte da flor,
É certo que se não finge, por natureza,
A emoção que, em amar, se realiza.
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