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Cronicas-->Adolescendo. -- 22/10/2000 - 10:08 (Roberto Passos do Amaral Pereira.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Acordei cedo. O sol brilhava lá fora, me convidando para mais um dia. Meu corpo ainda um pouco adormecido relutava despertar. Tudo parecia normal até o momento em que fui escovar meus dentes. De repente diante do meu espelho não reconheci minha face refletida.
Posso dizer que tudo começou quando apareceram as primeiras espinhas no meu rosto. Senti todo o meu corpo estranho. Minhas pernas pareciam desproporcionais,como se crescessem a cada instante. Tudo era fascinante, porém muito assustador. Uma dor intensa apertava o meu peito, como uma força inconsciente que me impedia aceitar meu crescimento.
Pela primeira vez me dei conta de que meu corpo estava se modificando profundamente e que também algumas horas me sentia forte, em outras, carente como uma criança desejando um simples colo.
Assim estava me descobrindo. As formas do corpo,as sensações, emoções e o humor se transformavam a cada dia.
Agora estava começando a entender as minhas explosões de raiva de tudo e principalmente dos meus pais que passaram a não mais representar o meu modelo. Queria me sentir igual, para ser aceito pelos meus colegas de escola, viver em grupo, enfim,ficar com a minha turma. Estava perdendo minha posição infantil e procurava a minha identidade.
Eu era pura emoção e desejava "abraçar o mundo". As paixões apareciam facilmente, mas eram momentos marcados por decisões precipitadas. Será que todo mundo passava por isso? Falavam que era culpa dos hormónios.

Bem, certamente sentirei saudades desses dias e lembrarei da importància dos limites impostos pelos meus pais, para me dar confiança e referência na minha vida.
Pó, como tudo isso, nunca esquecerei da difícil e emocionante, algumas vezes desagradável, fase que é a A- DOR-LESCÊNCIA.
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