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Artigos-->Lembretes para a colega Quisera Jardins -- 28/10/2002 - 22:13 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Lembretes para nossa colega Quisera Jardins de Oliveira



Não sei quem escreveu a "Carta ao Lula, que nossa companheira Quisera Jardins de Oliveira gostou tanto que, a despeito da maciça vitória nas eleições, corroborada por quase setenta por cento da população brasileira, achou por bem divulgar neste espaço.



Uma carta cheia de arrogância, descabida, com um leve cheiro da inveja de um brasileiro nordestino, migrante do agreste pernambucano, que fugiu da fome para procurar sobrevida na cidade grande.



E, ao invés de cair na armadilha do alcoolismo permitido, lícito, ou das drogas pesadas, ou mesmo do crime organizado, usou a sua inteligência e perspicácia, com humildade e sabedoria, para reivindicar o que se lhe afigurava justo: melhorar as condições econômicas e sociais do povo trabalhador. E procurou as armas corretas. As armas oferecidas pela própria democracia. A observância às leis.



E fundou um partido. Diferente dos demais. Um partido político com cara e propósitos bem definidos. Um partido de lutas. Coerente e calcado na ética e na moral. Coisa dificil de entender, àquela época, e ainda hoje, por grande parte dos que detêm conhecimento e poder.



Tentou várias vezes. Alimentou sonhos e esperanças. Pagou um preço alto por conta da intolerância dos que se julgavam superiores e únicos capazes de comandar os destinos desta nação.



E chegou lá. Dentro das regras do jogo. E agora, recebe cobranças irônicas e preconceituosas. Como se ele fosse um intruso. Como se ele não fosse tão brasileiro quanto qualquer um de nós.



Pena que esta carta não tenha sido dirigida ao Fernando Henrique. Talvez pudéssemos ter evitado tantos desastres. Como a morte de crianças e adultos por falta de comida e de assistência médica. O desemprego. Os juros altos. O alto endividamento público e privado. A falta de investimentos. A falta de rumos. A falta de perspectivas. A insegurança. O aumento da criminalidade. A vulnerabilidade de nosso país. Os péssimos indicadores sociais e econômicos. A enorme carga tributária, aliada a injusta tributação de renda. A falta de escolas públicas de qualidade. De hospitais. De habitação. Enfim. Se esta carta tivesse chegado há oito anos atrás, quem sabe o povo já não teria eleito outro governante há mais tempo?
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