Usina de Letras
Usina de Letras
292 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62175 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22531)

Discursos (3238)

Ensaios - (10349)

Erótico (13567)

Frases (50580)

Humor (20028)

Infantil (5424)

Infanto Juvenil (4756)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140791)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6183)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->A seca do Natal -- 23/12/2007 - 12:24 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A seca do Natal







Não vou a Pasárgada

coisa alguma.

Ficarei, Manoel

de bandeira em punho,

a cantar meus cactos de Natal,

emudecendo a seca,

mas sem trazer carinhos de Graciliano.

É o brilho da seca

que tudo de triste traz

nos perversos sóis

que tudo secam.

Meus folguedos de verão

estão na fome das lágrimas

no cru destruído do campo

em seca dor alheia a tudo

como se não houvesse rei no sertão

e se Pasárgada fosse regida por um sol

que nos deixasse órfãos

na dor do grito faminto

de um gavião carcará,

fim de um euclidiano lido.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui