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Poesias-->A LOUCURA -- 14/12/2007 - 13:54 (Cícero Ferreira Matheus/Maceió-AL) |
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A LOUCURA
Ao amigo, José Heriberto(Betinho)
Há tempo que eu não sei quem sou...
Pergunto aos raios e trovões, mas eles não respondem.
Pergunto as estrelas e elas riem de mim.
O vento murmura aos meus ouvidos e nada ouço.
A lua que tantas vezes confabulei os meus segredos, até ela se esconde de mim.
Quem sou eu finalmente?
Não sei se sou fogo, água ou ar.
Confundo-me em meus pensamentos procurando a minha identidade, como um cego procurando pela luz, e não encontro.
Que loucura pode tomar um homem?
O caminho da vida ou da morte?
O bem ou o mal?
A consciência ou a inconsciência?
O tempo passa...
A vida passa, e aceleradamente corro para descobrir o enigma, ou encontrar a chave do meu horizonte que deixei cair das minhas mãos.
O processo é lento, mas seguro as consequências...
Um dia escuro, outro dia escuro, mas virão muitos dias claros.
O que vale um homem louco para aqueles que não conhecem a loucura?
Para que a piedade, ou compaixão.
A piedade e a compaixão são para os fracos...
Os loucos são fortes mesmo em suas loucuras.
Choram e são capazes de rir.
São de um sentimento mais que humano. São sobrenaturais.
Ninguém os entendem porque não conseguem mergulhar nas suas mentes nem em seus corações.
Amam com tanta intensidade que nem o sol com todo o seu calor consegue acompanhar o calor do seu coração.
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